sexta-feira, 30 de março de 2012

VIVA COM PAIXÃO

Hoje eu quero falar com você sobre paixão.

Viva sempre uma paixão. As pessoas que valem a pena a gente admirar são sempre apaixonadas pelo que fazem, são sempre apaixonadas pela vida.

Estar apaixonado significa ter a coragem de se arriscar, de chorar, de perder, de ousar.

Infelizmente, vejo que existem muitas pessoas que não vivem um grande amor porque elas têm medo de ser rejeitadas, têm medo de escutar um ?não?, têm receio de que as coisas não aconteçam do jeito que elas planejaram.

Eu gostaria de falar para você: a coragem de chorar de saudades, a coragem de chorar no final de um grande amor, é que vai dar para você uma vida digna.

Muita gente vive pra não chorar, vive pra não sofrer. E eu gostaria de falar para você que quando olho pra trás na minha vida, vejo que só tive grandes conquist as porque tive a coragem de ser ridículo, tive a coragem de perder, de voltar para casa e dizer ?não deu certo?.

Ouse. Tenha a coragem de se apaixonar. Tenha a coragem de se dar a chance de ser feliz.

Não deixe que as coisas negativas te impeçam de buscar aquilo que você quer.

Talvez na vida você tenha tido muitas dores de amor, talvez você tenha sido reprovado em um monte de entrevistas de emprego, t5alvez tenha falhado em momentos importantes. Mas não deixe que uma derrota faça você deixar de acreditar na vitória.

A vitória é o prêmio de quem acredita.

Apaixone-se pelo que você quer da vida e se arrisque. Vá em frente.

Te encontro no pódio!

quinta-feira, 29 de março de 2012

O Estranho



Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho,
recém-chegado à nossa pequena cidade.

Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador
personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.O
estranho aceitou e desde então tem estado conosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família;
na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares: Minha mãe me ensinou o que
era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.
Mas o estranho era nosso narrador.Mantinha-nos enfeitiçados por horas
com aventuras, mistérios e comédias.

Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber
de política, história ou ciência.
Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me
fazia chorar.
O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de
nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha

para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado
alguma vez, para que o estranho fosse embora).Meu pai dirigia nosso
lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia
obrigado a honrá-las.

As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa
casa… Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer
um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo,
usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava
meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos
animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos
e os cachimbos fossem distinguidos.

Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram
às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados
fortemente durante minha adolescência pelo estranho.
Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de
meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para
nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como
era ao principio.

Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais,
ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém
quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe
companhia...
Seu nome?
Nós o chamamos Televisor...
Nota: Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.
Agora ele tem uma esposa que se chama Computador ...
... e um filho que se chama Celular.

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 28 de março de 2012

SÁBIA LIÇÃO



Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?"
Questionou novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
"Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
"Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente.
E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas." Por fim, o pensador conclui, dizendo:

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta"




terça-feira, 27 de março de 2012

Stress


Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:
-Qual é o peso deste copo d'água?
As respostas variaram de 250g a 700g.
O palestrante, então, disse:-
- O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado.
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema.
Se eu o mantenho levantado por uma hora, vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."
E ele continuou:-
- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega a sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."
Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 - Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 - Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 - Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.
4 - Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
5 - Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 - Se você emprestar R$200,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela.
7 - Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 - Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 - Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 - Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 - Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
12 - Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
13 - Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 - Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 - Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive.
16 - Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 - Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
18 - Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
19 - Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
20 - Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
"Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade."

quarta-feira, 21 de março de 2012

Uma pequena dose de Clarice...

"Não me deem fórmulas certas,
porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim,
porque vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou.
Não me convidem a ser igual, porque
sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza
não serei a mesma para sempre."

Clarice Lispector




terça-feira, 20 de março de 2012

ACREDITO NAS PESSOAS



Acredito nas pessoas.
Especialmente naquelas
em que habita algo mais
que a humanidade.

Aquelas que, às vezes,
a gente confunde com anjos
e outras entidades divinas...

Falo daquelas pessoas
que existem
em nossas vidas
e enchem nosso espaço
com pequenas alegrias
e grandes atitudes...

Daquelas que te olham nos olhos
quando precisam ser verdadeiras,
que tecem elogios,
agradecem e pedem desculpas
com a mesma simplicidade
de uma criança...

Pessoas que não precisam
fazer jogos para conseguir o que buscam,
porque seus desejos são realizados
por suas ações e reações,
não por seus caprichos...

Pessoas que fazem o bem
e se protegem do mal,
apenas com um sorriso, uma palavra,
um beijo, um abraço, uma oração...

Pessoas que atravessam as ruas,
sem medo da luz que existe nelas,
caminham firmes e levantam a cabeça
em momentos de puro desespero...

Pessoas que erram mais do que acertam,
aprendem mais do que ensinam
e vivem mais do que sonham...

Pessoas que cuidam do seu corpo,
porque este os acompanhará até o fim.
Não ficam julgando gordos ou magros,
negros ou brancos...

Pessoas, simplesmente pessoas,
que nem sempre
têm certeza de tudo,
mas acreditam sempre.

Transparentes, amigas,
espontâneas,
até mesmo ingênuas...

Prefiro acreditar
em relacionamentos baseados
em confiança, serenidade,
humildade e sinceridade...

Prefiro acreditar naqueles encontros,
que nos transmitem paz
e um pouco de gratidão...

Prefiro acreditar
em homens e mulheres,
que reverenciam a vida
com a mesma intensidade
de um grande amor...

Que passam pela Terra
e deixam suas marcas, suas lembranças,
que deixam saudades e não apenas rastros...
Homens e mulheres
que habitam o perfeito universo
e a perfeita ordem nele existente...

Breno Angellis








quinta-feira, 15 de março de 2012

FEIJÕES OU PROBLEMAS?...



Feijões ou Problemas?????
Reza a lenda que um monge, próximo da idade para se aposentar, precisava encontrar um sucessor.
Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo.
Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio para colocar a sabedoria dos dois à prova.
Ambos receberam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreenderem a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova.
Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar.
No meio da subida, parou e tirou os sapatos.
As bolhas em seus pés já sangravam causando-lhe imensa dor.
Por causa disso ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos voltam ao pé da montanha para ouvirem do monge o óbvio anúncio.
Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta ao seu oponente como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei - foi a resposta.
Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
Problemas são inevitáveis.
Já a duração do sofrimento é você quem determina...

APRENDA A COZINHAR SEUS FEIJÕES!!!!

Glayson Fontoura






UM TEXTO QUE TODA MULHER DEVE LER‏

Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar.

Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.


quarta-feira, 14 de março de 2012

Dieta da alegria


Não se esconda. A vida está aí para todos em igualdade de condições, sem distinção de qualquer espécie: seja de raça, cor, sexo, religião, opinião política ou de outra natureza.

Todos os homens nascem livres e iguais.

E isso vale para você que está lendo isso neste momento!
Portanto, não conspire contra você. Seja seu maior e mais forte aliado.

Não guarde mágoas. Guarde lembranças.
Não chore lembranças. Recorde alegria.
Não viva do passado. Aproveite o presente.
Não fuja do agora. Prepare o amanhã.

Você pode e deve escolher o roteiro da sua vida.
Apague o que já passou e não retorna mais.

Não perca tempo com águas que já passaram...
elas não movem moinho!

Refaça seu acervo de lembranças:
As más relegue ao esquecimento.
Às boas dê ainda mais brilho.

Faça a dieta da alegria:
Um sorriso a cada manhã;
Um agradecimento ao final do dia.

terça-feira, 13 de março de 2012

O SOL E O VENTO....



O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte.
O vento disse:
- Provarei que sou o mais forte.
Vê aquela mulher que vem lá embaixo com um lenço azul no pescoço?
Aposto como posso fazer com que ela tire o lenço mais depressa do que você.
O sol aceitou a aposta e recolheu-se atrás de uma nuvem.
O vento começou a soprar até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava,
mais a mulher segurava o lenço junto a si.
Finalmente, o vento acalmou-se e desistiu de soprar.
Logo após, o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para a mulher.
Imediatamente ela esfregou o rosto e tirou o lenço do pescoço.
O sol disse, então, ao vento:
- Lembre-se disso:

"A gentileza e a amizade são sempre mais fortes que a fúria e a força."



segunda-feira, 12 de março de 2012

As Quatro Fases de Um Amor Complicado (E Como Sair Delas)

Se você sente arrependimentos frequentes por decisões de relacionamentos amorosos, é possível que este post tenha a ver com o seu caso. Eu estava conversando com uma pessoa muito querida, quando ela me contou várias razões pelas quais deseja voltar para um possível amor da sua vida. Alguém que luta por essa pessoa o tempo todo, que diz que eles são feitos um pro outro… Essas coisas.


Não vou entrar em detalhes sobre quais são exatamente as razões do casal, mas existe um padrão interessante nos relacionamentos, pelo qual muita gente já passou, e que eu quero comentar aqui. Eu mesmo já estive dentro dele, e o que quero é que você, assim como eu e várias pessoas que conheço, melhore-o.

Relacionamentos “Iôiô”… Conhece Alguém Assim?

A primeira coisa que devo destacar é que essa pessoa, assim como muitos de nós quando estamos em relacionamentos amorosos complicados, vive num “vai-e-volta” que parece não ter fim. O casal junta, separa, junta, separa… Em um ciclo que a gente até consegue prever qual será a “próxima parada”.

O destino dessa rotina é um dia saturar: ou o casal fica de vez, ou separa de vez. A ficha cai, mas costuma demorar bastante. Fica aquela sensação de tempo perdido, sabe? Então, no fim desse ciclo, duas emoções muito comuns entram em jogo: a tal resignação e o arrependimento. Vamos analisar a história de um relacionamento desse tipo. Aqui em baixo estão as quatro fases de um típico amor complicado:


Cabem aqui algumas observações:

A vida a dois é uma fase contínua, preenchida ao longo do tempo por insatisfações
A separação é um evento causado pela saturação de pelo menos uma das partes
A vida em separação é contínua e preenchida por saudade e insegurança

O momento da reconciliação é um evento motivado pela falta da companhia do outro, e é publicamente famoso por ser um dos melhores momentos que alguém pode viver na vida.

Você Prefere a Reconciliação ou a Redenção?

Sério… Quem nunca ouviu falar que o “amor da reconciliação” é o melhor que existe? Na minha análise, esse é momento de “pico” de um relacionamento complicado, porque até que ele aconteça, três outras fases cheias de turbulências rolaram. E viver em turbulência não é viver feliz.

A idéia do “amor da reconciliação” como um dos melhores da vida de alguém é uma farsa. Quem vive apenas pra se reconciliar desconhece a beleza do amor diário, de longa vida, sem conflitos.

Se você observar o diagrama, vai perceber que esse ciclo pode ser dividido em duas metades, esquerda e direita. Há quem diga que uma das metades pode ser a “bonança” e a outra metade é a “tempestade”. Eu quero saber de você: qual das duas você acredita ser a bonança, e qual das duas é a tempestade?

Você Se Sente Numa Prisão Quando Está Com o Seu Amor?

Certos casais, ao viverem juntos, parecem querer controlar um ao outro. Existem certas regras que induzem reclamações na vida a dois. Coisas do tipo: “nós só podemos sair se for juntos”, ou “ele(a) não colabora comigo”, ou “ele(a) dá mais atenção aos amigos do que a mim”.


Seja qual for a reclamação, ela parece ser especialmente presente enquanto o casal vive junto. Alguns problemas nunca são resolvidos, e já que sempre provocam discussões, às vezes são até evitados. Fica aquele “climinha”, sabe? Tipo, você percebe que tem algo estranho no ar, mas a outra pessoa diz: “não foi nada”. Isso satura. Satura muito. Ninguém merece viver assim.

Obviamente, continuar nesse estágio faz você pensar: esse não é o amor da minha vida. Não é a pessoa com quem eu deveria estar.

Quando Você Separa, Vive Morrendo de Saudades?

No momento em que se encontram longe um do outro, os pombinhos morrem de amores. Após um breve momento de satisfação inicial (que é muito breve mesmo), começam a surgir as grandes dúvidas… “Será que eu fiz certo?”, “será que eu sou uma pessoa boa?”, “será que é mesmo ele(a) o amor da minha vida?”, “Será que a gente precisa mesmo voltar?”

Mesmo separados, dá aquela vontade de saber do outro. Aquela insegurança… “Será que eu vou perder essa pessoa? E se eu nunca mais conseguir alguém assim? Ele era desse jeito, mas pelo menos ele fazia aquilo que eu gosto tanto…”

Não preciso dizer que é o aumento dessa insegurança, aliado à saudade do contato e do próprio amor um pelo outro que faz o casal retomar o relacionamento… No dia do grande reencontro, acontecem promessas, juras, pedidos de perdão dos dois lados… E finalmente, o ato da consumação do amor na reconciliação do casal. Ah, o amor!

Nota: não se preocupe se você sentiu certos “calores” quando leu esse último parágrafo. Muita gente vai sentir também.

Quais As Consequências do Fim Desse Ciclo?

Como eu disse anteriormente, é comum essa rotina saturar um dia. E aí, das duas, uma acontece: ou o casal fica de vez, ou separa de vez. Mas… Quais são as conseqüências de encarar uma posição “definitiva” sem mudar a maneira como você enxerga os seus relacionamentos?


Logicamente, se você se separa definitivamente nessa história complicada, vai se sentir com um “amor perdido” por muitos anos, senão pelo resto da sua vida. Aquela dúvida vai perdurar pra sempre na sua cabeça… “E se ainda estivéssemos juntos?” É muito comum vermos pessoas que não conseguem viver um amor pleno com alguém novo depois de uma grande história.

O outro lado também acontece: se você vive junto definitivamente, vai achar que boa parte da sua vida é uma infelicidade a dois. Isso é horrível. Pinta sempre aquela vontade de “estar longe”, de sumir de onde você vive. Pelo menos por um tempo, só pra “pegar um pouco de ar”. Isso também dá margem para traições e violência, inclusive a psicológica. Já vi tudo isso acontecer bem de perto, e não é nada agradável.

Nos dois casos, você vai acabar alimentando uma vida amarga. Eu e você sabemos que essa não é a maneira correta de se viver.

Visitando o Olho do Furacão

No epicentro desse ciclo insalubre estão os motivos destrutivos. É como se fosse um furacão mesmo. Frequentemente, poetas retratam os sentimentos como um “turbilhão”. São vontades e desejos que nos impulsionam a desconstruir nosso estado exterior. O movimento de desconstrução/reconstrução é humano e saudável, desde que não te prenda em uma cadeia que te faça infeliz.

Se você quer saber se seus motivos são construtivos ou destrutivos, basta olhar o seu ambiente: com suas decisões e seus pensamentos, seu relacionamento fica melhor ou pior a cada dia? Mais segurança ou mais insegurança? Mais satisfação ou menos satisfação?

Esse negócio é sintomático: se o seu resultado é positivo, então está no caminho certo. Se é negativo, você precisa mudar algo. E isso tem que começar por dentro.

O Interior e o Exterior São Mundos Diferentes

Uma pessoa que vive em um eterno vai-e-volta em seus relacionamentos enfrenta um conflito muito grande: quando está junta do outro, deseja estar separada. Quando se encontra separada, deseja ficar junta. Não me interessam os motivos: interessa o resultado desse “vício” de relacionamento.


Permita-me ser um pouco autoritário aqui: enquanto você for incapaz de alinhar seu interior e exterior, você será incapaz também de viver o seu grande amor adequadamente. Não é saudável pra você querer a todo momento o exato oposto da situação em que você vive. Você sabe disso, não preciso te lembrar.

Se você passa por esses problemas, você precisa desenvolver a aceitação da sua condição. Qual delas? Juntos ou separados? A escolha é inteiramente sua… Mas qualquer que seja a decisão, você precisa também decidir que todo evento externo será uma grande e nova ferramenta no desenho e na descoberta do seu amor verdadeiro. Esse é o propósito, e ele não pode sair da sua cabeça.

O amor perfeito existe. Ele reside antes na escolha de se viver o amor perfeito, não me interessa com quem. Tenha uma vida plena e feliz, porque todas as pessoas merecem essa vida.

quinta-feira, 8 de março de 2012

A ESSENCIA DE NÓS MULHERES

Hoje,
não quero ser a mulher forte, com atitude de leoa, sedutora,
aquela que luta, defende, conquista, consola, abriga...
Hoje,
eu quero deixar que a mulher sensível, delicada, romântica, frágil...
seja vista e sentida!
Quero um carinho, um abraço, um colo...
quero braços que me envolvam, protejam, abriguem.
Quero um ombro para chorar, ouvidos que escutem meus medos.
Quero uma boca que me diga palavras de âsnimo e de esperança.
Quero olhos que vejam minha fragilidade, que me notem a delicadeza
quero ser admirada!
Quero percepção a minha essência
quero hoje...
a fragilidade de ser MULHER!!!

Os Dez Mandamentos‏

1° Não se preocupe. De todas as atividades humanas, preocupar-se, é a menos produtiva.
2° Não se deixe dominar pelo medo. A maior parte das coisas que tememos nunca acontecem.
3° Não guarde rancor. Ele é uma das cargas mais pesadas da vida.
4° Enfrente um problema de cada vez. Seja como for, só poderá tratá-los um por um.
5° Não leve os problemas para a cama. São maus companheiros do sono.
6° Não assuma os problemas dos outros. Eles podem lidar com eles melhor do que você.
7° Não reviva o passado. Ele já passou. Concentre-se no que se passa na tua vida e seja feliz agora.
8° Seja um bom ouvinte. Só quando escutar, obterás idéias diferentes das tuas.
9° Não se deixe abater pela frustração. A autocompaixão só interfere com as ações positivas.
10° Contabilize todas as coisas boas. Mas não esqueça as pequenas. Muitas coisas boas pequenas, fazem uma grande!




quarta-feira, 7 de março de 2012

OS PREGOS E A PACIÊNCIA‏

Havia um garotinho que tinha mau gênio. Seu pai lhe deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência batesse um prego na cerca dos fundos da casa.
No primeiro dia, o garoto havia pregado trinta e sete pregos na cerca. Porém, gradativamente o número foi decrescendo. O garotinho descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos na cerca. Finalmente, chegou o dia, no qual o garoto não perdeu mais o controle sobre o seu gênio. E contou isso a seu pai, que lhe sugeriu tirar um prego da cerca por cada dia que ele fosse capaz de controlar seu gênio.
Os dias foram passando até que, finalmente, o garoto pode contar ao seu pai que não havia mais pregos a serem tirados.
O pai pegou o garoto pela mão e o levou até a cerca. Ele disse:
- você fez bem, garoto, mas dê uma olhada na cerca. Ela nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas irado, deixa uma cicatriz como esta. Você pode esfaquear um homem e retirar a faca em seguida e, não importando quantas vezes você diga que sente muito, a ferida continuará ali. Uma ferida verbal é tão má quanto uma física. Amigos são jóias raras. Eles te fazem sorrir e o encorajam a ter sucesso. Eles sempre te ouvem, têm uma palavra de apoio e sempre querem abrir o coração para você. Mantenha isto em mente antes de se irar contra alguém.


“Nada pode ser mais útil ao homem que afirme decisão de não ser precipitado”.
Henry David Thoreau











Olho nos Olhos

Quando você me deixou, meu bem,
Me disse pra ser feliz e passar bem.
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci,
Mas depois, como era de costume, obedeci.
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando,
Me pego cantando, sem mais, nem por quê.
Tantas águas rolaram,
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você.
Quando talvez precisar de mim,
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você diz.
Quero ver como suporta me ver tão feliz.

Chico Buarque

terça-feira, 6 de março de 2012

Crônica do Amor

 

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca violão, gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

Arnaldo Jabor

DICAS PARA QUEM ESTÁ FICANDO, JÁ É OU VAI FICAR IDOSO‏

Poupe um pouco para sempre ser independente financeiramente.
Não precisa ser muito, não comprometa o prazer que o dinheiro pode lhe dar em razão de um tempo maior de velhice, que pode até não acontecer, se você morrer antes.
Além disso, um idoso não consome muito além do plano de saúde e dos remédios.
Provavelmente, você já tem tudo e mais coisas só lhe darão trabalho.
Pare também de se preocupar com a situação financeira de filhos e netos, não se sinta culpado em gastar consigo mesmo o que é seu de direito.
Provavelmente, você já lhes ofereceu o que foi possível na infância e juventude, assim como uma boa educação.
Portanto, a responsabilidade agora é deles.
Não seja arrimo de família, seja um pouco egoísta, mas não usurário.
Tenha uma vida saudável, sem grandes esforços físicos. Faça ginástica moderada, alimente-se bem, mas sem exagero.
Tenha a sua própria condução, até quando não houver perigo.
Nada de estresse por pouca coisa. Na vida tudo passa, sejam os bons momentos que devem ser curtidos, sejam os ruins que devem ser rapidamente esquecidos.
Um banho diário pelo menos, seja vaidoso, frequente barbeiro, pedicure, manicure, dermatologista, dentista, use perfumes e cremes com moderação e por que não uma plástica?
Já que você não é mais bonito, seja pelo menos bem cuidado.
Nada de ser muito moderno, tente ser eterno.
Leia livros e jornais, ouça rádio, veja bons programas na TV, acesse a internet, mande e responda e-mails, ligue para os amigos. Mantenha-se sempre atualizado sobre tudo.
Respeite a opinião dos jovens, eles podem até estar errados, mas devem ser respeitados.
Não use jamais a expressão "no meu tempo", pois o seu tempo é hoje.
Seja o dono da sua casa por mais simples que ela possa ser, pelo menos lá você é quem manda. Não caia na besteira de morar com filhos, netos, ou seja lá o que for.
Não seja hóspede, só tome esta decisão quando não der mais e o fim estiver bem próximo.
Você está no período do ronco e da flatulência.
Um bom asilo também não deve ser descartado e pode até ser bem divertido, e você irá conviver com a turma da sua geração e não dará trabalho a ninguém.
Cultive um "hobby", seja caminhar, cozinhar, pescar, dançar, criar gato, cachorro, cuidar de plantas, jogar baralho, golfe, velejar ou colecionar algo. Faça o que gosta e os seus recursos permitam.
Viaje sempre que possível, de preferência, vá de excursão, pois além de mais acessível, pode ser financiada e é uma ótima oportunidade para se conhecer novas pessoas.
Aceite todos os convites de batizado, formatura, casamento, missa de sétimo dia, o importante é sair de casa.
Fale pouco e ouça mais, a sua vida e o seu passado só interessam a você mesmo.
Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja sucinto e procure falar coisas boas e engraçadas. Jamais se lamente de algo.
Fale baixo, seja gentil e educado, não critique nada, aceite a situação como ela é.
As dores e as doenças estarão sempre presentes; não as torne mais problemáticas do que são falando sobre elas. Tente sublimá-las, afinal, elas afetam somente a você e são problemas seus e dos seus médicos.
Não fique se apegando em religião, depois de velho, rezando e implorando o tempo todo como um fanático. O bom é que, em breve, seus pedidos poderão ser feitos pessoalmente a ele.
Ria, ria muito, ria de tudo, você é um felizardo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte será somente uma nova etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.
Se alguém disser que você nunca fez nada de importante, não ligue.
O mais importante já foi feito: Você!


sexta-feira, 2 de março de 2012

Amor que não acaba

Até que ponto vai a capacidade de amar do ser humano? Quanto tempo dura o amor?
Um poeta da música disse, certa vez, que o amor é eterno enquanto dure.
E todos os desiludidos, os traídos e abandonados têm impressões muito próprias a respeito do amor, onde a tônica principal é de que amor eterno não existe.
Contradizendo tudo isso, alguns fatos, que a mídia televisiva ou impressa nos traz, afirmam que o amor verdadeiro é uma sinfonia inigualável.
Foi com esse sentimento que Chris Medina, um rapaz de vinte e sete anos, se apresentou em um programa de talentos, cantando uma música de sua autoria.
Os versos diziam mais ou menos assim:
Onde quer que você esteja, estou perto. Em qualquer lugar que você vá, eu estarei lá.
Toda vez que sussurrar meu nome, você verá como mantenho cada promessa. Que tipo de cara eu seria se fosse embora, quando você mais precisasse de mim?
O que são palavras se você realmente não acredita nelas quando as diz? Se são apenas para os bons momentos, então elas nada são.
Quando há amor, se diz em voz alta e as palavras não vão embora. Elas vivem mesmo quando partimos.
Eu sei que um anjo foi enviado apenas para mim. Sei que devo estar onde estou. E vou permanecer ao seu lado esta noite.
Nunca partiria quando você mais precisa de mim.
Vou manter meu anjo perto para sempre.
Ele não conseguiu vencer todas as etapas do concurso, sendo eliminado, em determinada fase, mas sua história levou às lágrimas os jurados e o público presente.
Porque a sua composição retrata exatamente o seu drama e sua decisão pessoal. É uma verdadeira declaração de amor.
Ele estava noivo e há dois anos pediu em casamento Juliana Ramos. A jovem bela, entusiasta. Formavam um casal primoroso.
Dois meses antes do casamento, no dia dois de outubro de 2009, o carro de Juliana foi atingido por um caminhão. Ela quase não sobreviveu.
Uma grave fratura no crânio desfigurou seu rosto e a transformou em uma mulher com muitas limitações físicas.
Foi-se a beleza, a agilidade, o sorriso fácil, as caminhadas, a dança, a alegria de todas as horas.
Ele permaneceu ao lado dela. Leva-a consigo para onde vá. E faz shows para arrecadar fundos para o tratamento de que ela necessita.
E isso ele externaliza cantando e agindo.

Quando se ama a beleza e ela se vai, o amor acaba. Quando se amam as formas perfeitas, a plástica, as linhas harmônicas do corpo e tudo isso se vai, o amor também se esvai.
Quando se amam aparências e outra realidade se apresenta, o amor acaba.
Quando se ama a transitoriedade, o amor fenece quando as situações se alteram.
Mas, quando se ama a essência, nada diminui o sentimento.
Esse amor é companheiro, solidário, se esmera para que o outro se sinta bem, seja feliz.
A sua é a preocupação de fazer a felicidade do outro.
Amor assim se perpetua no tempo, independente da soma dos anos, da multiplicação das rugas ou da diminuição da agilidade.
É o amor que sabe envelhecer junto e quanto mais passa o tempo, mais se solidifica.







quinta-feira, 1 de março de 2012

Eu já...

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxa.
Já quis ser astronauta, violonista, mágica, caçadora e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola...
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas.
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.