terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ai que saudade!!!!


- Adorávamos ver avião na mureta do Aeroporto dos Guararapes;
- Comprávamos LP's na "A Modinha" e depois na "AKY Discos";
- Comprávamos roupas na Don Juan e nossas irmãs na ELE e ELA;
- Comíamos filet à Califórnia ou 1/2 "parmé", na Cantina Star, só de madrugada;
- Esperávamos com ansiedade o evento "Vamos abraçar o sol";
- Escutávamos futebol com Ivan Lima na P.R.A.8, Rádio Clube de Pernambuco;
- Assistíamos "Você faz o Show" e "Noite de Black-Tie"...
- Queríamos um Puma, MP Lafer ou Santa Matilde para ir ao "Encontro de Brotos" do Internacional;
- Vimos o Papa no Joana Bezerra;
- Tínhamos medo de Biu-do-Olho-Verde, Galeguinho do Coque, da Perna Cabeluda e do Biu do Alicate;
- Vimos a rainha Elizabeth, num Rolls Royce paraguaio na AV. Boa Viagem, transpirando que nem um calunga de caminhão;
- Jogávamos ovos nos jogos estudantis, nas quadras do: Salesiano e do Nóbrega;
- Natação e Atletismo, claro, no Português e no Derby;
- Nossas namoradas usavam maiôs "engana-papai" e "engana-mamãe" e a gente morria de ciúmes;
- Comíamos "bauru" no Bar do Derby, enquanto os moleques davam um trato em nossos carros com tala- largas e rebaixados;
- Adorávamos ver o peixe-boi na Praça do Derby e os jacarés do parque 13 de Maio;
- Águas Finas e Sete Casuarinas, em Aldeia, faziam parte do circuito;
- Assistimos aos "Globetrotters" e ao "Holiday On Ice" no Geraldão, sem falar em Ray Conniff e Willian Bat Masterson no Clube Português;
- Assistimos "Aeroporto 77" e "Tubarão" no cinema Moderno;
- No nosso tempo, o Campeonato Pernambucano tinha times como o Ferroviário, o Santo Amaro (Vovozinha), o Íbis, e o América;
- Tomávamos muito guaraná Fratelli Vita e Laranjada Cliper no restaurante Veleiro, em Boa Viagem;
- Tínhamos nosso lado inocente de brincar de Pêra, Uva ou Maçã, às vezes com salada mista;

ALGUNS HÁBITOS DAQUELE TEMPO...

- Jogar boliche no Bola Boliche, na Av. Barão de Souza Leão;
- Fazer uma bomba de cano de PVC no carnaval e perturbar até os outros se irritarem;
- Brincar Carnaval no Corso, na Rua da Concórdia e na Conde da Boa Vista num jipe sem capota ou num Galaxie sem portas, à noite, claro, Internacional ou Português;
- Tomar banho de mar em Boa Viagem (sem tubarão) com bóia feita de câmara-de-ar de caminhão, no posto 4 (quem tinha vergonha ia pro terminal);
- Ir aos sábados às 10 horas para a Sessão Bossa Jovem, no Cinema São Luiz ou para a Joveneza, no Veneza;
- Matinês dos Cines Ritz e Astor, na Visconde de Suassuna vendo filmes como "Love Story", "Uma Janela Para o Céu" e "Um Dia de Sol" (quem diria);
- Festas (que se chamavam ASSUSTADOS) nas garagens das casas, com luz negra e estopa de polimento nas paredes, pra dar efeito "especial", ouvindo "Yellow River","Mandy" ou Elas por Elas Internacional;
- A única bebida alcoólica na época era rum-com-coca ( Cuba Libre);
- Tomar sorvete na Fri-Sabor (perto do Colégio Salesiano), ou na Gemba (mais antiga), até lançaram o Zeca's; - Dançar no Xixi-Girl, da Boate Ferro-Velho em Piedade;
- Assistir ao desfile de 7 de Setembro, na Conde da Boa Vista; 
- Dançar forró na Casa dos Festejos da Torre;
- Lanchar na Karblen, da Rua do Sossego e na Casa Matos, da Rua da Nova;
- Freqüentar a Feirinha da Praça do Entroncamento, os bares Cravo e Canela, Acochadinho (em Olinda), Fundo do Poço, Senzala, Água de Beber, Chaplin, Bar do Ninho também em Olinda e o "Depois do Escuro" na Torre;
- Assistir aos shows no Circo Voador, no bairro do Recife;
- Comer "chocolate peixinho", embrulhado em papel dourado, prateado, vermelho, bala "Gasosa" e Nego Bom;
- Fumar Du Morrier, o cigarro do Kojak;
- Ouvir o compacto simples Je T'aime (do filme Emanuelle I);
- Tomar Coca-Cola em garrafinhas pequenas, do mesmo tamanho do Guaraná Caçula (Antarctica), Clipper ou Mirinda;
- Fazer pic-nic aos domingos, no Horto de Dois Irmãos;
- Divertir-se nos brinquedos da FECIN (nossa Disneyworld) e escorregar no tobogã da rua da Aurora;
- Passear na lancha da CTU, no rio Capibaribe;
- Os bares e/ou boates Samburá, Zé Pequeno, Eu e Tu e ainda o Las Vegas eram uma farra;
- Baile dos Artistas no Batutas de São José todo mundo gostava (problema era quando começava uma briga pra descer por aquela escadinha estreita);

ALGUNS LOCAIS DAQUELE TEMPO...

- Casa-Navio, na Av Boa Viagem;
- Os melhores cinemas eram o São Luiz, Moderno, Trianon, Art Palácio e o Veneza;
- Nos bairros, os cinemas também eram comuns, tais como Cine Eldorado (Largo da Paz), Cine Torre, Cine Rivoli (Casa Amarela), Cine Coliseu (Rosa e Silva), Cine Vera Cruz (Campo Grande),Cine Brasil (Cordeiro), e o Cine Guararapes (Areias);
- O DETRAN era no Cabanga entre as duas pontes (que por sinal, durante muito tempo só havia uma...);
- A Av. Boa Viagem tinha mão-dupla, desde o Pina. Após o Hotel Boa Viagem, só haviam duas faixas, as
outras duas eram de areia da praia;
- Além da Viana Leal, Mesbla e Sloper valem lembrar da Girafa (O Centro da Moda), das tradicionais Casas José Araújo (Onde quem manda é o freguês) da Primavera, além da Casa do Mate(o melhor mate batido
com limão, com leite ou com maçã...);
- E a árvore (baobá) na Cons. Portela, ao lado da igreja do Espinheiro, que tombou para sempre ???
- A Liberdade de andar nas ruas livres, soltos, sem temer a violência que hoje toma conta de nossa cidade,
que saudade!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Para reletir...


Ai de nós, quem mandou?


Mulheres ganham salários menores do que os dos homens, e líderes feministas seguem lutando para reverter essa injustiça. Mas já não sei se é boa ideia continuar batalhando por igualdade. Depois de ler o resultado de uma recente pesquisa feita pela Universidade de Harvard, fiquei inclinada a pensar que talvez seja melhor manter as coisas como estão. A pesquisa chama-se Schooling Can’t Buy Me Love (Escolaridade não pode me comprar amor) e confirma que mulheres que estudam mais acabam progredindo e, quanto mais bem-sucedidas, menores as chances de se casar. Os homens ainda não estão preparados para abrir mão da superioridade que o papel de provedor lhes confere. E mesmo os mais antenados, que apoiam que suas mulheres sejam independentes, ficam inseguros se elas tiverem cargos de chefia e muita visibilidade. Ganhar dinheiro, tudo bem, mas aparecer mais do que eles já é desaforo.

Beleza. O que vamos dizer para nossas filhas? Estudem, mas fazer doutorado e mestrado é exagero, antes um bom curso de culinária. Tenham opiniões próprias quando conversarem com as amigas, mas em casa digam só “ahã”, para não se incomodar. Usem seu dinheiro para comprar roupas, pulseiras e esmaltes, esqueçam o investimento em viagens, teatro e livros. E, na hora de se declararem, troquem o “eu te amo” por “eu preciso de você”, “eu não sou ninguém sem você”, “eu não valho meio quilo de alcatra sem você”. Homens querem se sentir necessários. Só amados não serve.

Que encrenca que as feministas nos arranjaram. Estimularam o pensamento livre, a autoestima, a produtividade e a alegria de trilhar um caminho condizente com nosso potencial. De apêndices dos nossos pais e maridos, passamos a ter um nome próprio e uma vida própria, e acreditamos que isso seria excelente para todos os envolvidos, afinal, os sentimentos ficaram mais honestos, e com eles os relacionamentos. O amor deixou de ser o álibi para um lucrativo arranjo social. Passou a ser mais espontâneo, e as carências de homens e mulheres foram unificadas, já que todos precisam uns dos outros para dividir angústias, trocar carinho, pedir apoio, confessar fraquezas, unir forças no momento das dificuldades. Todos se precisam da mesma forma, não de formas distintas. Mas há quem defenda que homem só precisa de paparico e mulher de quem tome conta dela, punto e basta.

Nunca imaginei que em 2010 ainda estaria escrevendo sobre isso. Achei que os homens já tivessem percebido o quanto ganham em ter uma mulher inteira a seu lado, e não um bibelô. Acreditei que a competitividade tivesse dado lugar a um companheirismo mais saudável e excitante, onde todos pudessem se orgulhar dos seus avanços e se apoiar nas quedas, mas que iludida: isso é coisa pra meia dúzia de emancipada, filha. Essas mulheres aí que não cozinham, não passam, não lavam, só evoluem, essas não são exemplo pra ninguém, são umas coitadas de umas infelizes que pagam as contas e ainda se acham divertidas, se fazem de inteligentes, querem bater perna em Nova York, pois vão arder no fogo do inferno, vão amargar na solidão, vão se arrepender de ter lido aquela Simone de Beauvoir, vão morrer abraçadas aos seus laptops, aqui se faz, aqui se paga, escreve aí.

Tamo ferrada.





sábado, 28 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estar sozinho...


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos...
Individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer!
O amor romântico diz que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes acontece a despersonalização quase sempre da mulher.
Ela se abandona para se amalgamar ao homem.
A palavra de ordem deste século é parceria.
Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Quer a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém.
Algumas vezes, você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Marca de Amor

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.

Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:

Que não poderia tirar o menino do colégio,
e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula,
e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino,
a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.

Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio,
com uma condição:

Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula,
para dizer o por quê daquela CICATRIZ.

A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:

- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora,
eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...

A turma estava em silencio atenta a tudo .

O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...

Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar,
pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama.

Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali,
não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:

- " Minha filhinha está lá dentro!"

Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava,
mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi.

Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.

Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.

Havia muita fumaça, estava muito quente,
mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.

Eu sabia o quarto em que ela estava.

Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...

Neste momento vi caindo alguma coisa,
então me joguei em cima dela para protegê-la,
e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou:

Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam,
sem saberem o que dizerem ou fazerem,
mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história,
queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.

Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem,
estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas,
seja com palavras ou nossas ações.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amor - O Interminável Aprendizado!


Criança, ele pensava: amor, coisa que os adultos sabem. Via-os aos pares namorando nos portões enluarados se entrebuscando numa aflição feliz de mãos na folhagem das anáguas. Via-os noivos se comprometendo à luz da sala ante a família, ante as mobílias; via-os casados, um ancorado no corpo do outro, e pensava: amor, coisa-para-depois, um depois-adulto-aprendizado.
Se enganava.
Se enganava porque o aprendizado de amor não tem começo nem é privilégio aos adultos reservado. Sim, o amor é um interminável aprendizado.
Por isto se enganava enquanto olhava com os colegas, de dentro dos arbustos do jardim, os casais que nos portões se amavam. Sim, se pesquisavam numa prospecção de veios e grutas, num desdobramento de noturnos mapas seguindo o astrolábio dos luares, mas nem por isto se encontravam. E quando algum amante desaparecia ou se afastava, não era porque estava saciado. Isto aprenderia depois. É que fora buscar outro amor, a busca recomeçara, pois a fome de amor não sabia nunca, como ali já não se saciara.
De fato, reparando nos vizinhos, podia observar. Mesmo os casados, atrás da aparente tranqüilidade, continuavam inquietos. Alguns eram mais indiscretos. A vizinha casada deu para namorar. Aquele que era um crente fiel, sempre na igreja, um dia jogou tudo para cima e amigou-se com uma jovem. E a mulher que morava em frente da farmácia, tão doméstica e feliz, de repente fugiu com um boêmio, largando marido e filhos.
Então, constatou, de novo se enganara. Os adultos, mesmo os casados, embora pareçam um porto onde as naus já atracaram, os adultos, mesmo os casados, que parecem arbustos cujas raízes já se entrançaram, eles também não sabem, estão no meio da viagem, e só eles sabem quantas tempestades enfrentaram e quantas vezes naufragaram.
Depois de folhear um, dez, centenas de corpos avulsos tentando o amor verbalizar, entrou numa biblioteca. Ali estavam as grandes paixões. Os poetas e novelistas deveriam saber das coisas. Julietas se debruçavam apunhaladas sobre o corpo morto dos Romeus, Tristãos e Isoldas tomavam o filtro do amor e ficavam condenados à traição daqueles que mais amavam e sem poderem realizar o amor.
O amor se procurava. E se encontrando, desesperava, se afastava, desencontrava.
Então, pensou: há o amor, há o desejo e há a paixão.
O desejo é assim: quer imediata e pronta realização. É indistinto. Por alguém que, de repente, se ilumina nas taças de uma festa, por alguém que de repente dobra a perna de uma maneira irresistivelmente feminina.
Já a paixão é outra coisa. O desejo não é nada pessoal. A paixão é um vendaval. Funde um no outro, é egoísta e, em muitos casos, fatal.
O amor soma desejo e paixão, é a arte das artes, é arte final.
Mas reparou: amor às vezes coincide com a paixão, às vezes não.
Amor às vezes coincide com o desejo, às vezes não.
Amor às vezes coincide com o casamento, às vezes não.
E mais complicado ainda: amor às vezes coincide com o amor, às vezes não.
Absurdo.
Como pode o amor não coincidir consigo mesmo?
Adolescente amava de um jeito. Adulto amava melhormente de outro. Quando viesse a velhice, como amaria finalmente? Há um amor dos vinte, um amor dos cinqüenta e outro dos oitenta? Coisa de demente.
Não era só a estória e as estórias do seu amor. Na história universal do amor, amou-se sempre diferentemente, embora parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
Estava sempre perplexo. Olhava para os outros, olhava para si mesmo ensimesmado.
Não havia jeito. O amor era o mesmo e sempre diferenciado.
O amor se aprendia sempre, mas do amor não terminava nunca o aprendizado.
Optou por aceitar a sua ignorância.
Em matéria de amor, escolar, era um repetente conformado.
E na escola do amor declarou-se eternamente matriculado.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eu nada sei



Não sei escrever tudo o que sinto,
Mas sei sentir e com um amor imenso cada pedacinho da vida.
Não sei amar de morrer porque para mim amar é viver.
Não sei sonhar todos os meus sonhos, só sei sonhar o que o meu coração pede.
Não sei dar tudo de mim, mas me esforço para dar o que posso.
Não sei quase nada da vida, mas sei que é bom existir.
Tudo o que eu sei é que a vida é linda e que enquanto houver um mínimo de Ágape para oferecer, a vida vale a pena viver.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

DEFINIÇÕES INTERESSANTES

CONTADOR
É o que sabe o custo de tudo e o valor de nada.

AUDITOR
É o que chega depois da batalha e pisa nos feridos.

BANQUEIRO
É um cara que te empresta um guarda-chuva quando faz um sol radiante e o pega de volta no instante que começa a chover

ECONOMISTA
É um expert que saberá amanhã por que o que predisse ontem não aconteceu hoje.

REALISTA
É alguém que leva uma bomba de mentira quando voa, porque isso diminui as possibilidades de que haja outra bomba no mesmo avião.

PROGRAMADOR
É o que resolve um problema que você não sabia que tinha de uma maneira que você não compreende.

COMPUTADOR
Máquina inventada para resolver problemas que ainda não existiam antes da sua criação.

ANALISTA DE SISTEMAS
Pessoa que um dia soube programar computadores, mas não foi capaz de acompanhar a evolução da informática e quis continuar trabalhando na área assim mesmo.

FÍSICO QUÂNTICO
É um homem cego em um quarto escuro, procurando por um gato preto que não está lá.

ADVOGADO
É uma pessoa que escreve um documento de 10.000 palavras e o chama de "sumário".

PSICÓLOGO
É aquele que olha todos os demais quando uma mulher atraente entra na sala.

CONSULTOR
É alguém que tira o relógio do teu pulso, te diz a hora e te cobra por isso.

DIPLOMATA
É quem lhe diz "vá a merda" de um modo tal que você fica ansioso para começar a viagem.

ARQUITETO
Diz-se de um cara que não foi suficientemente "macho" para ser engenheiro, nem suficientemente bicha para ser designer.

TÉCNICO
Profissional apaixonado que sabe um pouco de tudo o que cerca sua área.

GERENTE
Profissional especializado que sabe muito sobre uns poucos pontos estratégicos de sua área.

DIRETOR
Profissional altamente especializado que sabe absolutamente tudo sobre absolutamente nada.

AMIGO
Diz-se da pessoa do sexo oposto que tem esse não sei o quê que elimina toda intenção de querer ir para cama com ela.

ESCOTEIRO
Um menino vestido de estúpido comandado por um estúpido vestido de menino.

CANDIDATO
Pessoa que obtém dinheiro dos ricos e votos dos pobres para proteger um do outro.

CONFIANÇA
Via livre que se dá a uma pessoa para que cometa uma série de besteiras.

FÁCIL
Diz-se da mulher que tem a moral sexual de um homem.

FUTEBOL
É com quem toda mulher se casa sem saber.

INDIFERENÇA
Atitude que adota uma mulher diante de um homem que não lhe interessa, que é interpretada por ele como "está se fazendo de difícil".

INFLAÇÂO
É ter que viver pagando os preços do ano que vem com o salário do ano passado.

MODÉSTIA
Reconhecer que alguém não é perfeito, mas não dizer a ninguém.

CHATO
Pessoa que fala quando seria desejado que escutasse.

TRABALHO EM EQUIPE
Possibilidade de jogar a culpa nos outros.

ATITUDES QUE DRENAM ENERGIAS



1. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal - Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Da minha precoce nostalgia


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de
domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de
vinho do Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado sente-se aqui do meu
lado. Tenho umas coisas para te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração! Eu vivi,
ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E
agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a pele mole e
os cabelos brancos, minha alma é o que me resta, saudável e forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
- É preciso coragem para ser feliz.
Seja valente.
Siga sempre o seu coração.
Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer,
mas a escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos.
Tenha filhos.
Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, Barcelona e à Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos.
Ame para valer, mesmo que ele seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito...".
Tenha uma vida rica de vida.
Vai que o carteiro ganha na loteria! - tudo é possível, e o futuro,
Ah!, é imprevisível.
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome sempre conta da sua reputação, ela é um bem inestimável.
Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance, elas
inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém
parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de
aperfeiçoar os genes da reprodução, sugere que procure alguém diferente de você.
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e
desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto
é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus
instrumentos de criação.
Leia, pinte, desenhe, escreva.
E, por favor, dance, dance, dance até o fim, senão por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre o farão.
Cultive os bons amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das
formas mais rara de amor.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa
vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era isso minha querida. Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte:
-Como vai você?

Maria Sanz Martins

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Jogue fora as batatas...

O professor pediu aos alunos que levassem uma bolsa cheia de batatas
para a sala de aula em determinado dia.
Em cada uma delas, ele pediu que fosse escrito o nome de pessoas de
quem não gostassem, que lhes magoaram
ou fizeram sofrer em algum momento da vida.
Eles começaram a pensar e foram lembrando uma a uma...
Algumas bolsas ficaram pesadas, com muitas batatas.
Como os alunos tinham que carregar a sacola para todos os lugares,
algumas batatas acabaram estragando e ficando com mau cheiro.
Ao colocar toda a sua atenção na bolsa, os alunos deixavam de observar
outras coisas que estavam a sua volta, inclusive a aula.
O objetivo da atividade era mostrar o peso espiritual diário que a
mágoa ocasiona.

Moral da história: ao se incomodar com os outros, a pessoa acaba se
esquecendo de si mesma.

Pense nisso e jogue fora as batatas e essas bolsas cheias de magoas.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SER CHIQUE É UMA QUESTÃO DE ATITUDE...


Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente.
A verdade é que ninguém é chique por decreto.
E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que uns guarda-roupas recheados de grifes importadas.
Muito mais que um belo carro importado.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes.
Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio.
Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador.
É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder nunca.
Nem na bebida, nem na comida.
Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados a mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra.
É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado.
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

Saboreie seu café


Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade.
Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.
Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas, dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse:
- Se vocês repararem pegaram todas as xícaras bonitas e deixaram as simples para trás.
Não está errado querer o melhor para si... mas, muitas vezes, esta é a fonte dos maiores problemas!!
Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café.
Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo.
O que todos realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras...
Agora, pensem nisso: a vida é o café.
Empregos, dinheiro e posição social são as xícaras.
Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida.
Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café.
Portanto nunca deixe de saborear o seu café!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Equilíbrio


Em tudo é necessário equilíbrio...

Equilíbrio entre:

Ser alegre e não extrovertido no sentido negativo...
Ser sincero e não machucar...
Ser firme nas idéias e não arrogante...
Ser humilde e não submisso...
Ser rápido e não impreciso...
Ser contente e não complacente...
Ser despreocupado e não descuidado...
Ser amoroso e não apegado...
Ser pacífico e não passivo...
Ser disciplinado e não rígido...
Ser flexível e não frouxo...
Ser comunicativo e não exagerado...
Ser obediente e não cego...
Ser doce e não melado...
Ser moldável e não tolo...
Ser introspectivo e não enclausurado...
Ser determinado e não teimoso...
Ser corajoso e não agressivo...
Em tudo é necessário equilíbrio...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Porco


Quando estiver desanimado lembre-se do PORCO!

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário que disse:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. Caso não melhore no 3º dia teremos que sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
-Força amigo, levanta daí senão será sacrificado!!!.
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou novamente e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar. Upa! Um, dois, três....
No terceiro dia, o veterinário disse:
- Temos até amanhã, se não houver melhora infelizmente teremos que sacrificar caso contrario a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca! Você está melhor, levanta logo! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai....fantástico! Corre, corre mais!
Você venceu campeão!!!.
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa!!!
Vamos matar o porco para o churrasco !!!..

Pontos de Reflexão: Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe qual é o funcionário que realmente tem mérito pelo sucesso, ou que está dando o suporte para que as coisas aconteçam.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Parabéns Patoca!!!


A vida é um milhão de novos começos movidos pelo desafio
sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar.

Feliz Aniversário!!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Anime-se

Anime-se.
Não é melhor coisa que você poderia ouvir?
Seu contrato com a vida acaba de ser renovado por tempo indeterminado.
Se o seu dia está começando aproveite o novo dia que te espera.
Anime-se. Você ouve, vê, sente e pensa, logo existe.
A cada segundo tudo se renova. o sol hoje brilha sobre o mundo novo e você nunca passará pelo mesmo rio duas vezes.
Ele sempre será outro rio, um novo rio.
Saiba ver e entender a mudança.
Não perca o seu olhar no ontem.
Fique tranqüilo que a sua história vai te acompanhar até o futuro, irremediavelmente.
Agora, concentre-se no seu dia, o seu presente.
Hoje você vai se dar bem.
Porque vai se entregar inteiro na busca de ser e de fazer feliz.
Se dar é se entregar de corpo e alma para a vida para os encontros, para os entendimentos, os bons sentimentos...
A luz do sol vai iluminar o seu caminho e a luz do conhecimento há de clarear as suas idéias e você terá sabedoria para todas as decisões que você vai tomar.
Diga sempre sim pra vida.
Este será mais um dia pra você exagerar no uso do seu talento.
Não importa a sua idade , a sua profissão, a sua religião.
O que importa é a sua vontade de viver bem e para o bem cada segundo.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O que é um amigo...


O que é um amigo...
Amigo é quem te dá um pedacinho de chão,
quando é de terra firme que precisas,
ou um pedacinho do céu,
se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que um ombro amigo,
é mão estendida, mente aberta, coração pulsante.

É aquele que entende teu desejo de voar,
de sumir devagar...

É o sol que seca tuas lágrimas,
é a polpa que adocica ainda mais o teu sorriso.

Amigo é aquele que te ouve ao telefone,
mesmo quando a ligação é caótica,
com o mesmo prazer e atenção que teria
se estivesse olhando em teus olhos.

Amigo é multimídia.

Amigo é quem fala e ouve com o olhar,
mesmo distante, em sintonia telepática.

É lua nova, é a estrela mais brilhante,
é luz que se renova a cada instante,
com múltiplas e inesperadas cores
que cabem todas na tua íris.

Amigo é aquele que diz "eu te amo"
sem qualquer medo de má interpretação:
amigo é quem te ama "e pronto".

É verdade e razão, sonho e sentimento.

Amigo é para sempre, mesmo que o
sempre não exista...

domingo, 1 de agosto de 2010

Viver é...




Viver é transcender o estado vegetativo, é valorizar o dom da vida, é sentir o valor de poder e saber ver
a grandiosidade da criação Divina.
É apreciar a beleza do desabrochar de uma flor, a transformação da lagarta numa linda borboleta.
É sentir a pele arrepiar-se de prazer ao toque do vento, é ver a pureza no sorriso de uma criança e paz
no olhar tranqüilo do ancião.
Viver é deslumbrar-se ao ver o sol rompendo a madrugada, para nos brindar com mais um dia de luz e calor.
É extasiar-se ao ver o sol mergulhar no horizonte ao fim do dia, abrindo espaço para a noite reinar com
seu manto azul majestosamente bordado de estrelas prateadas, iluminadas pela mãe lua.
Viver é encantar-se com os sons da natureza: das águas caindo em cascatas e correndo pelos rios,
do suave murmúrio da vegetação ao toque do vento, é quedar embevecido com o canto dos pássaros
e a suavidade do matiz de suas penas.
É sentir o cheiro de terra molhada invadindo os pulmões e louvar a Deus por tanta beleza.
Viver é flutuar alegremente, sentindo-se tocar as estrelas, por ter o coração cheio de amor.
Viver é dar valor às pequenas coisas, aos pequenos gestos.
São os pequenos detalhes, que valorizam as atitudes.