A tendência em acusar a vida, as pessoas, a sociedade, o mundo enfim, é tão antiga quanto o gênero humano; e muitos de nós crescemos aprendendo a raciocinar assim, censurando todos e tudo, nunca examinando o nosso próprio comportamento, que na verdade decide a vida em nós e fora de nós.
As pessoas que acreditam ser vítimas da fatalidade continuam a apontar o mundo exterior como culpado dos seus infortúnios. São influenciados pelas velhas crenças e se dizem prejudicados pela força dos hábitos, pelas cargas genéticas e pela forma como foram criadas afirmando que não conseguem ser e fazer o que querem.
A vitima sente-se impotente e indefesa em face de um destino cruel. Sem força, nem capacidade de mudar, repetidas vezes afirma: "Eu não merecia isto", " A vida é injusta comigo", nunca lhe ocorrendo porém, que seu jeito de ser é que materializa pessoas e situações a sua volta.
Ninguém pode fazer-nos agir ou sentir de determinada maneira sem a nossa permissão. Outras pessoas poderão estimular-nos a ter certas reações, mas somente nós mesmos determinaremos quais serão e como serão essas reações. Portanto, precisamos assumir o comando de nossa vida e sair do posicionamento infantil de criaturas mimadas e frágeis, que reclama e se colocam como "vítima do destino".
Admitir a real responsabilidade por nossos atos e atitudes é aceitar nossa realidade de vida - as metas que alteram a sina de nossa existência.
Em vez de atribuimos aos outros e ao mundo nossas derrotas e fracassos, lembremo-nos de que "as vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e, uma vez que Deus é justo, essa causa deve ser justa.
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