sexta-feira, 22 de junho de 2012

O VALOR DOS PAIS


Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.
Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última, tomando a última decisão.
O diretor descobriu, através do currículo, que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.
O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?"
O jovem respondeu, "nenhuma".
O diretor perguntou, "Foi seu pai quem pagou as suas mensalidades ?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando eu tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
O diretor perguntou, "Onde trabalha a sua mãe?" - e o jovem respondeu: "A minha mãe lava roupa."
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.
O diretor perguntou, "Alguma vez ajudou sua mãe lavar as roupas?" - o jovem respondeu: "Nunca,
a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."
O diretor disse, "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltar, vá e limpe as mãos da sua mãe e depois venha ver-me amanhã de manhã."
O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa, pediu, feliz,
à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto
de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.
O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com água.
Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.
Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fez e que aprendeu ontem em sua casa?"
O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu, "Por favor, diz-me o que senti."
O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."
O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Está contratado."
Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.
Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis se desenvolverá mentalmente e sempre se colocará em primeiro. Ignorarará os esforços dos seus pais e quando começar a trabalhar, assumirá que todas as pessoas o devem ouvir e quando se tornar gerente, nunca saberá o sofrimento dos seus empregados e sempre culpará os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um tempo, mas eventualmente não sentirão a sensação de objetivo atingido. Irão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais.
Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?
Pode-se deixar seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande TV em plasma. Mas quando cortar a grama, por favor, deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua própria cama. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer é amar e ensinar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, pois um dia ele irá envelhecer, tal como a mãe daquele jovem.
A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.
Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim?
O valor de nossos pais ...

terça-feira, 19 de junho de 2012

A biologia do beijo



Existe uma explicação científica para o beijo, que proporciona sensações tão agradáveis. Através dele, o ser humano libera seus neurotransmissores - substâncias químicas que transmitem mensagens ao corpo - provocando um estado de leveza física e emocional. Quando duas pessoas se beijam, a hipófise, o tálamo e o hipotálamo trabalham juntos na liberação dessas substâncias. Ocorre assim a "química do beijo", que exige um preparo, um tempero entre o casal, sem os quais os neurotransmissores cerebrais não funcionam.
Quando alguém se apaixona seu organismo é atacado por varias substâncias, dentre elas a feniletilamina. Uma simples troca de olhar, um aperto de mão ou beijo apaixonado podem desencadear a produção de feniletilamina.
Há mais de 100 anos que os cientistas conhecem esta substância, mas só recentemente é que os doutores Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque descobriram a relação entre feniletilamina e o amor. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada contém grandes quantidades de feniletilamina, e que esta substância poderia ser a responsável, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados.
A dopamina também é um importante neurotransmissor que guarda relação com a emoção amorosa. A euforia, a insônia, a perda de apetite, o pensamento obsessivo de quem ama, estão diretamente relacionados com os níveis de dopamina. A dopamina também, de alguma forma, está relacionada com as endorfinas, que são morfinas naturais fabricadas pelo cérebro. Elas são as drogas do prazer, seja ele o prazer sexual, seja o prazer da emoção amorosa.
O beijo também está relacionado com os nossos sentidos. Durante o beijo visualizamos a pessoa amada mais de perto, sentimos o seu cheiro, sentimos o seu gosto e tocamos uma das partes mais sensíveis no nosso corpo, os lábios.
Durante um beijo são mobilizados 29 músculos, sendo 17 linguais. Os batimentos cardíacos podem aumentam de 70 para 150, melhorando a oxigenação do sangue, o que mostra que o beijo tem também benefícios para o coração. Mas há um detalhe, no beijo há uma considerável troca de substâncias, 9 miligramas de água, 0,7 decigramas de albumina, 0,8 miligramas de matérias gordurosas, 0,5 miligramas de sais minerais, sem falar em outras 18 substâncias orgânicas, cerca de 250 bactérias, e uma grande quantidade de vírus. Mas não se assuste com esses números, o beijo é ótimo. Além disso, o beijo gasta calorias. Acredita-se que um beijo caprichado consuma cerca de 12 calorias.
É verdade que tudo isso acontece, mas não podemos dizer que o amor pode ser explicado, somente, através de equações químicas e liberação de substâncias.
E o que realmente importa...
O beijo é uma das maiores manifestações de carinho, onde duas pessoas que se gostam podem expressar o mais profundo afeto. É também um termômetro do relacionamento. Não só a ausência do beijo, mas também quando o diálogo na vida a dois começa a diminuir, é sinal de que a relação está se deteriorando e precisa ser reavaliada.
O beijo é uma dança, e como, tal deve ter harmonia entre os participantes, você não pode pisar no pé do outro, os movimentos devem ser sincronizados, e quanto mais se conhece um ao outro e maior a intimidade, mais harmonia é alcançada.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Namorado: Ter ou nao ter, é uma questão

Quem nao tem namorado é alguém que tirou férias nao remuneradas de si
mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixao é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.
A proteção dele não precisa ser parruda, decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar.
Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade.
Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado.
Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlou-cresça.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 15 de junho de 2012

SÓ POR HOJE...


SÓ POR HOJE...
... direi que estou de mal com a depressão e se ela der as caras, aplicar-lhe-ei vinte bofetões de alegria.
... darei alta aos analistas, psicólogos, psiquiatras, conselheiros, filósofos e proclamarei que, se antes eu era porque era o que eu era, agora sou o que sou porque sou tão feliz quanto penso que sou. Como penso que sou feliz, logo sou e informarei a todos que sou tão feliz quanto resolvi ser.
... direi que a vida é uma festa, acreditarei que a vida é uma festa e farei da festa a minha vida.
... tomarei um porre de alegria!
... admitirei que todo homem nasce feliz, passa a infância feliz, depois cresce e esconde a felicidade para que não a roubem, só que daí esquece onde a colocou.
... rirei à toa e contar-me-ei uma piada tão velha quanto a história daquele sujeito que olhava por cima do óculos para não gastar as lentes.
... revelarei ao mundo que sou feliz e chamarei de absurda toda opinião contrária.
... acreditarei que ri melhor quem ri por si mesmo. Já estou rindo.
... guardarei a seriedade no baú e deixarei que a criança interior brinque comigo o tempo todo.
... expulsarei da minha casa a tristeza e hospedarei a alegria, o sorriso e o bom-humor.
... abrigarei a felicidade sob o meu teto, vesti-la-ei com roupas do bem-estar, dar-lhe-ei a comida do sorriso, a bebida da alegria e a divertirei com conversas agradáveis e positivas.
... me divorciarei do passado, romperei o namoro indecoroso com os males do presente e me casarei indissoluvelmente com a felicidade.
... hastearei a bandeira do bom-humor sobre meu próprio território.
... decidirei que sou definitivamente FELIZ...
Só por hoje... e o hoje é cada novo dia em nossas vidas!
Tenha só por hoje um dia de eterna felicidade!

LEMBRE-SE DE TUDO ISSO AMANHÃ, DEPOIS E DEPOIS.

(Narcóticos Anônimos)

Opções

Toda decisão é um ato de coragem, pois implica um risco: temos que nos posicionar mesmo sem estarmos certos de que se trata da melhor opção. Sair de um impasse provoca alívio. Porém, dias depois surge a dor derivada do que tivemos que renunciar.

Num impasse sentimental, qualquer decisão que prevaleça sempre implicará uma perda grave: não espanta que a maioria tente adiá-la ao máximo!

O indeciso ...é o que fica paralisado diante do risco de erro presente em toda tomada de decisão. Inerte, pode acabar ainda mais prejudicado.

Nosso sentimento moral (quando existe) também opina na tomada de decisões: não devem magoar indevidamente a terceiros para não gerar culpa.

Quando possível, convém não se apressar na decisão; "dormir" com ela em mente pode ser bem útil: se o sono for bom, isso será um bom sinal!

Flávio Gikovate

quinta-feira, 14 de junho de 2012

EU TE AMO NÃO DIZ TUDO



O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama. Assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ele(a) fica triste
quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está
fazendo uma tempestade em copo d’água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa
em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que
tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum
se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!
Acho que muitos não vão enteder o porque desse texto aqui, mas tudo bem ^^”… acho que tem horas que a gente precisa saber entender as coisas… entender o outro é mais difícil do que se pensa, nada é tão seguro quanto as pessoas pensam que poderia ser; namorar a distancia é difícil, perto também…

(Arnaldo Jabor)




quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Beijo

‘Há beijos de amor, de amizade, de paixão, de desejo. Beijos que seduzem, beijos que
conquistam. Beijos de despedida, que selam uma história ou prenunciam um recomeço.
Na hora do beijo, é impossível ser falso, dissimulado. Mais do que o ato de amor, o beijo fala por si mesmo. Traduz emoções. Revela personalidades. Anuncia um jeito de ser, de amar, de sentir…Afinal, quem não gosta de beijar?

Um beijo (do latim basium) é o toque dos lábios com qualquer coisa, normalmente uma pessoa. Na cultura ocidental é considerado um gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida. O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição romântica ou de desejo sexual - neste último caso, o beijo pode ser também noutras partes do corpo, ou ainda o chamado beijo de língua, em que as pessoas que se beijam mantêm a boca aberta enquanto trocam carícias com as línguas.

DEZ MOTIVOS PARA BEIJAR
1 Quando as palavras somem da mente, um beijo pode dizer tudo.
2 Não é preciso explicar o beijo, raras pessoas ficam chateadas ao serem beijadas.
3 Um beijo ruim pode ser melhorado.
4 Um beijo gostoso pode ser repetido.
5 O beijo aumenta os batimentos cardíacos e libera endorfinas, é ótimo a saúde.
6 Experimentar novos beijos, novas pessoas.
7 Explorar variados beijos com a mesma pessoa.
8 É a melhor forma de começar ou terminar o dia.
9 É uma tentação a qual sucumbimos sem culpa.
10 Amplifica todos os sentidos, o visual, o auditivo, o sinestésico e o sensorial.
7 tipos de beijo.
1) Beijo Animal- morde os lábios e ”ataca” ferozmente o outro. Representa Força.
2) Beijo Flex- beijo com muita língua, saliva, mordidinhas. Representa Prazer
3) Beijo Power – um dita o ritmo para o outro. Representa Posse.
4) Beijo Doce – as línguas se entrelaçam suavemente, os corpos se unem carinhosamente. Representa Amor.
5) Beijo Surpresa – aquele roubado, causa susto e prazer inesperado, faz rir. Representa Alegria
6) Beijo Focado – penetração da língua na boca como um ato sexual. Representa Intenção Sexual
7) Beijo Tântrico – é aquele que evolui do tipo animal ao focado naturalmente, mudando a energia e as nuances. Representa União, Integração, Êxtase.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ônibus lotado - Piadinha


Num ônibus lotado, a mulher se vira para um sujeito e diz:
- Quer fazer o favor de desencostar e afastar esse troço volumoso que está me incomodando?!
- Calma, madame. Não é o que a senhora está pensando. Esse troço é o dinheiro do meu pagamento.
- Ah! Então o senhor é um empregado exemplar!
- Por quê, madame?
- É que desde que subi no ônibus, o senhor já teve três aumentos salariais...

Frases

"A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo."

"A vida tem a cor que você pinta."



Sabedoria

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

Chico Xavier

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quem é o seu amante?


"Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não tem, e as que tinham e perderam".
Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório, para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
"Depressão", além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam:
"Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
"AMANTE" é aquilo que nos "apaixona", é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso "AMANTE " é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto....
Enfim, é "alguém!" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando"!..
E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com "ir levando"; procure um amante, seja também um amante e um protagonista... DA SUA VIDA!

Acredite:

O trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso, e sem mais delongas, procure um amante ...
A psicologia após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:

"PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO
E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ,
É PRECISO NAMORAR A VIDA".

Jorge Bucay - Psicólogo

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Voce é aquilo que pensa

"Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.
Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo.
A produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontrar uma nova posição.
Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando; assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: " Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos."
Você quer saber como esta seu corpo hoje?
Lembre de seus pensamentos de ontem.
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!"


(DEEPAK CHOPRA)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

SOLIDÃO CONTENTE


Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre solidão feminina com alguma incompreensão.
Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.
Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente e mora sozinha.
Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.
Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa, disse a prima. Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas.
Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.
Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.
Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.
A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.
A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.
Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?
A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior com apoio da publicidade.
Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando, senão a economia não anda.
Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.
Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.
Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.
Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos.
Repasse para suas amigas, especialmente para as que não sabem fazer sua "solidão contente!" e para seus amigos entenderem e valorizarem a riqueza interior de certas mulheres comparada aos homens.

Ivan Martins


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Regras para ser humano



Quando você nasceu, não veio com manual do proprietário.

Essas dicas fazem a vida funcionar melhor:

1. Você vai receber um corpo.
Pode amá-lo ou detestá-lo, mas é a única coisa que você com certeza
possuirá até o fim da sua vida.
2. Você vai aprender lições.
Ao nascermos, somos imediatamente inscritos numa escola informal chamada
“Vida no Planeta Terra”. Todas as pessoas e acontecimentos são “professores
universais”.
3. Não existem erros, apenas lições.
Crescimento é um processo de experimentação, no qual as “falhas” são tão
parte do processo quanto os “sucessos”.
4. Uma lição é repetida até que seja aprendida.
Será apresentada a você em várias formas, até que você enfim entenda.
Poderá, então, passar para a próxima lição.
5. Se não aprender as lições fáceis, elas se tornam difíceis.
Problemas externos são o preciso reflexo do seu estado interior. Quando
você limpa obstruções, seu mundo exterior muda. A dor é o jeito do universo
chamar a sua atenção.
6. Você saberá quando aprendeu uma lição quando suas ações mudarem.
Sabedoria é prática. Um pouco de alguma coisa é melhor do que muito de
nada.
7. “Lá” não é melhor do que “aqui”.
Quando “lá” se torna “aqui”, você vai simplesmente arranjar outro “lá”, que
de novo parecerá melhor que “aqui”.
8. Os outros são meros espelhos de você.
Você não pode amar ou odiar alguma coisa sobre o outro a menos que reflita
algo que você ama ou odeia em você mesmo.
9. Sua vida, só você decide.
A vida dá a tela, você faz a pintura. Escolha as cores e pegue os pincéis.
Tome para você o comando de sua vida ou alguém o fará.
10. Você sempre consegue o que quer.
Seu subconsciente determina quais energias, experiências e pessoas você
atrai. Assim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que
você tem. Não existem vítimas, apenas estudantes.
11. Não existe certo ou errado, mas existem conseqüências.
Dar lição de moral não ajuda. Julgar também não. Apenas faça o melhor que
puder.
12. Suas respostas estão dentro de você.
Crianças precisam de direção dos outros. Quando amadurecemos, confiamos em
nossos corações, onde as leis universais estão escritas. Você sabe mais do
que ouviu ou aprendeu. Tudo que você precisa é olhar, prestar atenção, e
confiar.
13. Você vai esquecer tudo isso.
14. Mas pode lembrar sempre que quiser.

(Do livro: Se a vida é um jogo estas são as regras – de Chérie Carter-Scott)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Marcas do que se foi....

Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítica de mim mesma.
Eu me tornei minha própria amiga.
Eu não me censuro por comer um biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio.
Eu tenho direito de ser desarrumada, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia? Eu
Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo de chorar por um amor perdido... Eu vou.
Vou andar na praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles também irão envelhecer.
Eu sei que, às veze, eu sou esquecida. Mas há coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi partido. Como seu coração poderia não partir quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando se perde um animal de estimação amado?
Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado, estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoada por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos enbranquecerem.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.
Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errada.
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velha. Isso me libertou.
Eu gosto da pessoa que me tornei.
Eu não vou viver para sempre, mas enquanto estiver aqui, não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.
E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).

segunda-feira, 4 de junho de 2012

AMOR... ÓDIO... AMOR



Dizem que o ódio é o sentimento mais próximo do amor que existe, pois só somos capazes de odiar a quem um dia muito amamos, sendo portanto bem tênue a linha que separa esses dois sentimentos tão conflitantes.

Não deixa de haver uma certa lógica nisso, pois se a pessoa a quem amamos, a quem entregamos nossos melhores sentimentos comete uma traição grave, uma agressão... enfim, algo que, mais do que ferir nosso físico, fira nossa dignidade, forçosamente estará matando o amor que um dia sentimos. E possivelmente, transformando o amor em ódio.

Dizem, e eu endosso, que nunca se deixa de amar a quem já se amou. O amor quando se instala, cria raízes e permanece. Quando alguém diz que "deixou de amar" a alguém, é porque na verdade nunca amou de fato. Sentiu algo parecido com amor. Pode até ter confundido os sentimentos. Mas amar, mesmo, não amou.

Mesmo quando passamos a odiar alguém devido alguma vilania cometida, não deixamos de amar... simplesmente transformamos o amor em ódio. Daí dizer-se com propriedade que os dois sentimentos andam lado a lado. Geralmente essa mudança é definitiva. Não seremos mais capazes de amar alguém que conseguiu matar o sentíamos antes.

Pode-se até voltar a viver juntos... mas aquele amor ficou perdido em algum lugar do passado. O ódio surgido fez com que o amor se perdesse.

Por isso, temos que sempre analisar bem os fatos, antes de tomar atitudes irremediáveis.

A propósito, meu querido L'Inconnu nos propicia esta "pérola". Vejam que belo pensamento:

Quando tiver de escolher entre o amor e o ódio, ame com toda a força do coração e quando tiver de odiar, simplesmente não o faça.

O amor é o sentimento que traz VIDA para a vida. Sempre está por aí. Quando o encontramos, temos que saber mantê-lo. É necessário que saibamos que atitudes tomar, para não deixar que a "tênue linha" seja rompida. Temos sempre que regar o jardim, para que as flores não sequem.

Uma coisa que, se não mata, pelo menos arrefece bastante o amor, é a indiferença com que muitas pessoas passam a tratar os parceiros, principalmente após muitos anos de convivência. Essa indiferença por vezes faz com que um dos parceiros comece a sentir raiva pelo tratamento que recebe, após tantos anos de vida em comum. Há que se prestar atenção nesse detalhe, e, notando que as coisas começam a se deteriorar, há que se voltar a atenção à parceria, não permitindo que a união se esboroe.

E, se notar que está começando a ficar com raiva de seu parceiro, não deixe que isto se transforme em ódio, levando a tomar atitudes radicais.

É chegada a hora do famoso diálogo... aquela conversa esclarecedora, onde as queixas podem e devem ser apresentadas. Isso poderá evitar muitas coisas desagradáveis.

Muitas vezes o que julgamos ser um enorme "cavalo de batalha", não passa de um lindo pônei brincalhão. E as coisas se acertam.

Por mais raiva que se sinta... procure controlar os "instintos homicidas" não deixe que a raiva se transforme em ódio. A raiva é passageira... como a paixão.

O ódio, pelo contrário, é duradouro, forte, como o amor.

Mais uma vez, chego à conclusão de que L'Inconnu é um gênio. Indiscutivelmente, é muito melhor e mais gostoso Amar do que Odiar... O amor nos deixa felizes, alegres, de bem com a vida... O ódio, nos deixa amargos, tristes, de mal com a vida...

Então crianças... procuramos sempre manter aquele sentimento bom dentro de nós.

Odiar... prá que? Por que? Ficar com aquele sentimento de vingança martelando na cabeça? Pra que? Se não foi possível viver juntos... que tudo termine em paz... ou na pior das hipóteses com o mui adequado "deixa prá lá".


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Lição do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- "Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!"
A galinha:
- "Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e:
- "Há ratoeira na casa, ratoeira !"
- "Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações."
O rato dirigiu-se à vaca e:
- "Há ratoeira na casa!"
- "O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que "quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco."

O problema de um é problema de todos!

"Nós aprendemos
a voar como os pássaros,
a nadar como os peixes,
mas ainda não aprendemos
a conviver como irmãos. "