quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como se Mede uma Pessoa

Os tamanhos variam conforme o grau de desenvolvimento.
Ela é grande pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e seu sorriso é destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa honestamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto...
É pequena quando desvia do assunto...
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma...
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas:
"será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?"
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande...
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser íntimo...
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações...
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente se torna mais uma...
O egoísmo unifica os insignificantes...
Não é altura, nem o peso, e nem os músculos que tornam uma pessoa grande...
É a sua sensibilidade sem tamanho."

(William Shakespeare)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Uma nova maneira de amar...

Uma nova maneira de amar...
Mais do que nunca a frase “Qualquer maneira de amor vale a pena” faz sentido.
O mundo vive tanto desamor, indiferença e sacanagem, que o afeto será sempre bem-vindo, qualquer que seja a sua forma.
Não falo apenas do amor romântico, aquele que acontece entre duas pessoas.
Falo do amor que flui o tempo todo, em todas as direções, a qualquer hora.
Isso é o que está faltando.
Todos podem ser uma fonte de amor.
Sendo amorosos com cada um que encontramos, amorosos em tudo o que faz só o amor dá segurança.
Só o amor tem razão, pelo simples fato de não pretender tê-la.
O amor aproxima as coisas mais distantes, ele vence o tempo o espaço e o amor universal é a única saída.
Há muitas famílias que vivem em seus lares como se tivessem numa espécie de redoma, vendo o mundo externo como uma ameaça.
E o resultado disso, é que encontramos pessoas bastante desconfiadas, sem nenhum senso de cooperação social...
Toda renúncia, entrega de si, toda dedicação operosa, todo devotamento para eles parece perda ou atitude inútil.
O interesse individual passou a ser de ordem suprema.
Na busca da autenticidade, muitos conceitos vão sendo questionados.
Cada um desenvolve as suas próprias idéias, querendo que o outro se comporte de acordo com elas.
Você espera receber aquilo que precisa e esquece que a natureza do amor está exatamente no oposto: no interesse puro de ajudar no crescimento alheio, no desejo de participar na construção de um mundo melhor.
Sem amor para consigo mesmo impossível amar ao próximo.
A maturidade deste momento está na busca do respeito de dentro para fora e não a partir de uma ordem que determina o certo e o errado.
A base é o respeito por si mesmo, o reconhecimento do ser único.

Hermann Hesse diz:
“Dar sentindo a vida é missão de amor. Quanto mais somos capazes de amar e de nos dedicar a alguém, tanto mais plena de sentido se torna nossa vida”.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Xô energias negativas!!!

Todos nós sabemos as energias negativas são uma das maiores preocupações do ser humano. Procurar fugir delas é besteira. Ela nos alcança em qualquer lugar do planeta. Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências. Abaixo segue seis dicas pessoais para começar a combatê-las.
1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais; temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Em vez de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
"Auto-Obsessão" significa não se gostar, não se apoiar, se autoboicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.
Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar "incompatibilidade" com as forças do mal. Lembrem-se: energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a mente e o coração. Mantenha ambos sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, e fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A alegria de viver!!!!



A alegria e otimismo eram sua marca registrada. Não que fosse uma alucinada ou que vivesse apenas no mundo da lua. Pelo contrário, era bem realista, sabia das dificuldades, conhecia o sofrimento, mas não se deixava abater. Chorava suas mágoas, mas na manhã seguinte novamente passava o batom e ia a luta. Enfrentava inúmeras provocações de pessoas que se sentiam incomodadas pelo seu brilho e faziam de tudo para machucá-la. E foi sim, muitas vezes machucada e enganada. Mas mesmo assim, ela não perdia a alegria de viver. Não fazia da vida um conto de fadas, nem ficava esperando o príncipe encantado chegar, apenas vivia e acreditava sim, que as coisas podiam ser boas e que a felicidade não era uma completa utopia. Inúmeras vezes foi parada nas curvas da vida e questionada como podia ser assim, se o mundo estava repleto de dor, se tantas pessoas sofriam, se a depressão era uma doença que crescia a cada instante e a esperança encontrava-se perdida em algum lugar. Como podia ser tão otimista diante de tanta tristeza? Mas ela conhecia essa realidade, não era uma pessoa insensível, porém, ao invés de lamentar o sofrimento, procurava uma maneira de derrotá-lo. Valorizava o “estado de luto”, mas só por um tempo. Jamais se fechava em um quarto escuro, aliás a luz a fascinava. O contato com as pessoas e o que poderia aprender com elas, era o seu maior divã. Lógico que sentia medo, insegurança, revolta, tristeza, era uma pessoa de carne e osso, não um anjo que se perdeu na terra. Mas ao contrário da maioria, não se deixava dominar por esses sentimentos. Acreditava muito que sempre poderia mudar a sua vida, que poderia fazer algo melhor. E quantas vezes ouviu ironias pelo seu jeito. Diziam que fingia, que guardava uma grande dor, que não compartilhava seus sentimentos e passavam tanto tempo procurando uma explicação para o seu jeito. Mas não havia uma grande explicação ou conspiração como acreditavam alguns. Ela apenas tinha um imenso prazer de estar viva, de poder caminhar, enxergar, falar, dançar ( ou fingir que dançava, aí sim ela fingia...), enfim permitia que o sol iluminasse sua vida. E se estivesse chovendo? Reclamaria com certeza, mas não deixaria de viver. Acreditava que a vida não era para ser vivida apenas em algumas estações, mas sim por completo, a cada momento. Se passava por uma dificuldade, ficava preocupada, mas não permitia que isso a paralisasse. Permitia-se fazer grandes viagens, mesmo que não saísse do lugar. Não, não tinha problemas mentais. Apenas viajava muito, viajava pelo seu mundo interno, queria conhecer o seu espírito, compreender os seus sentimentos e mostrá-los ao mundo. Ah, então era metida? Não, ela não precisava que ficassem reconhecendo o seu valor, até gostava de receber elogios, mas esse não era o seu principal objetivo. Apenas queria viver. Sabia que o tempo não era eterno e nem tinha garantias se no próximo segundo ainda estaria aqui. Por isso, queria aproveitar o agora. Muitos também a admiravam. Mas todos questionavam a sua força interna. Não que ela fosse privilegiada, mas apenas estava querendo ver o lado bom das coisas. Os momentos de sofrimento, até mais do que os de alegria, não traziam apenas dor, mas também vinham acompanhados de grandes lições. Não, ela não era maluca. Apenas não ficava cultivando a dor eternamente. Em sua vida, já havia perdido algumas pessoas ou sido obrigada a abandonar coisas que amava. Mas não se tornara melancólica, tinha plena consciência que iria reencontrar as pessoas que ainda amava nessa ou em outra vida, não importava como, mas sabia que os laços eram eternos. E falava das perdas naturalmente, afinal sabia que nada estava perdido eternamente e sim que estava vivendo outras situações. Situações essas, que eram necessárias para a sua evolução espiritual. Muitos ficavam incrédulos diante de tal atitude. Não podiam achar natural, esperavam que ela chorasse, desmaiasse, fosse rancorosa, solitária e infeliz. Mas isso realmente não combinava com ela. Não queria ser considerada um exemplo, um símbolo, um anjo “de topo de escada” ou uma Celebridade. Isso para ela, realmente não fazia a menor importância. Ela seguia o seu caminho, errando muitas vezes, caindo e se machucando, mas sempre continuando. Em alguns momentos se sentia incomodada com pessoas que faziam de tudo para mostrar que ela estava errada. Até raiva sentia. Mas no momento seguinte, percebia que não valia a pena e que ninguém iria mudar o seu jeito de ser. Não vivia num mundo de ilusão, como sugeriam alguns. Mas também ,não queria viver num mundo sem sonhos. Ela acreditava em seus sonhos e mesmo que não conseguisse realizar tudo o que queria, estava consciente que a vida valia a pena. E ela era assim, jamais desistia. Podia ser ferida, mas morta jamais! Tinha suas fraquezas, defeitos, receios e tristezas, como todo ser humano, mas a sua força interna, ah, essa era enorme. E talvez fosse isso que ninguém conseguisse explicar. Mas para ela isso também não importava, não se ligava a coisas racionais, o sentimento era o seu foco principal. Sim, ela era alegre e otimista. Fosse nos dias de chuva ou sol. Para ela, não importava os fatores externos, mas sim o que sentia. E ela sentia uma imensa alegria de viver!!!!!!!!!!
 
Autor Desconhecido

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

NÓS E O ESPELHO


Alguém, muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse para Deus: "Senhor, aqui estou porque em igrejas não há espelhos, pois nunca me senti satisfeito com minha aparência".
Subitamente uma folha de papel caiu aos seus pés, vinda do alto do templo. Atônito, ele a apanhou e nela viu a seguinte mensagem:
- Minha criatura, nenhuma das minhas obras veio ou ficou sem beleza, pois a feiúra é invenção dos homens e não minha. Não importa se um corpo é gordo ou magro: ele é o templo do espírito e este é eterno. Não importa se braços são longos ou curtos: sua função é o desempenho do trabalho honesto. Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras: sua função é dar e receber o Bem. Não importa a aparência dos pés: sua função é tomar o rumo do Amor e da Humildade. Não importa o tipo de cabelo, e se ele existe ou não numa cabeça: o que importa são os pensamentos que por ela passam. Não importa a forma ou a cor dos olhos: o que importa é que eles vejam o valor da Vida. Não importa um formato de nariz: o que importa é inspirar e expirar a Fé. Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativos: o que importa são as palavras que saem dela. Ainda atônito, esse alguém dirigiu-se para a porta de saída, que tinha algumas partes de vidro.

Nesse exato momento sentiu que toda sua vida se modificaria. Havia esse lembrete na porta aderido:
" - Veja com bons olhos seu reflexo neste vidro e lembre-se de tudo que deixei escrito. Observe que não há uma única linha sobre Mim que afirme que sou bonito"

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Quando dói o coração

Quando dói o coração, todo o corpo dói.
Por que permitimos que as pessoas entrem assim tão dentro da gente a ponto de sairem carregando um pedaço de nós quando partem? Por que nos damos tanto, nos entregamos tanto, nos deixamos tanto em mãos não tão cuidadosas dos nossos sentimentos?
Deveríamos aprender a ficar na margem, olhando de longe a paisagem calma e nos satisfazer dessa visão, como quem se fascina com uma miragem. Mas não nos satisfaz olhar. Humanos que somos, precisamos absolutamente sentir, ao risco de nos afogar... e mergulhamos inteiramente.
E, vida afora, vamos mergulhando em promessas de amor eterno, felicidade infinita e mar de rosas. Não nos questionamos sobre probabilidades de perdas e decepções, pois só de pensar já é doloroso.
Dói... dói... dói e dói!... Mas isso não vai nos impedir de continuar, não vai nos impedir de viver. Pedaços de nós são ainda partes de nós e ninguém disse que precisamos chegar à velhice inteiros e sem marcas.
Isso é vida!!! Não desistir, manter-se de pé, doendo, mas de pé, cabeça erguida na direção do desconhecido e peito cheio de esperança que a próxima vez será diferente.
Grandes artistas obtiveram o melhor das suas obras nos grandes momentos de aflição e dor. Faça o mesmo: Mostre o que de grande há em você tirando partido das suas decepções!
Construa-se!!!
Tenha em mente que não é você que não foi digno daquele amor, mas aquele amor que não foi digno de você. E se faz parte da vida caminhar entre flores e espinhos, não se esquive do caminho.
Caminhe!!!
Amanhã talvez seja diferente. E talvez não. Mas entre as subidas e descidas, você vai ter sobrevivido. E vai ter, sobre tudo, vivido.

Letícia Thompson




SÁBIA LIÇÃO


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?"
Questionou novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
"Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
"Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente.
E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas." Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta"

Mahatma Gandhi





quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

SEXALESCENTES...

 
Se estivermos atentos,
podemos notar que está a aparecer uma nova classe social:
a das pessoas que andam à volta dos sessenta anos de idade,
os sexalescentes :
é a geração que rejeita a palavra "sexagenário",
porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que,
em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência,
que deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

Este novo grupo humano que hoje ronda os sessenta
teve uma vida razoavelmente satisfatória.

São homens e mulheres independentes que trabalham há muitos anos
e que conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram
durante décadas ao conceito de trabalho.
Que procuraram e encontraram há muito
a atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.

Talvez seja por isso que se sentem realizados...
Alguns nem sonham em aposentar-se.
E os que já o fizeram gozam plenamente cada dia sem medo
do ócio ou da solidão, crescem por dentro quer num, quer na outra.
Desfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos,
preocupações, fracassos e sucessos,
sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada,
ou seguir o vôo de um pássaro da janela de um 5.º andar...

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas,
a mulher tem um
papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando
as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as
suas mães nem tinham sonhado ocupar.

Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder
que lhe deu o feminismo dos anos 60.
Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças,
parou e refletiu sobre o que na realidade queria.
Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras
que sempre tinham sido exclusivamente para homens,
outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas,
atletas, juízas, médicas, diplomatas...
Mas cada uma fez o que quis: reconheçamos que não foi fácil,
e no entanto continuam a faze-lo todos os dias.

Algumas coisas foram adquiridas.

Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo:
a geração dos "sessenta", homens e mulheres,
lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida.
Escrevem aos filhos que estão longe (e vêem-se),
e até se esquecem do velho telefone para contatar os amigos
- mandam e-mails com as suas notícias, idéias e vivências.

De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil
e quando não estão, não se conformam e procuram muda-lo.
Raramente se desfazem em prantos sentimentais.

Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos.
Ninguém se põe a chorar quando perde:
apenas reflete, toma nota, e parte para outra...

Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas superlativas,
quase insolentes de beleza ; mas não se sentem em retirada.
Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo...
Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do esporte,
ou dos que ostentam um Armani,
nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo.
Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice,
de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta,
como tem sido seu costume ao longo da sua vida,
estão a estrear uma idade que não tem nome.
Antes seriam velhos e agora já não o são.
Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a juventude
mas sem nostalgias tolas, porque a juventude ela própria também
está cheia de nostalgias e de problemas.
Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...

Talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão
os que chegam aos 60 no século XXI

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Não apresse

Não apresse a chuva, ela tem seu tempo de cair e saciar a sede da terra.
Não apresse o pôr do sol, ele tem seu tempo de anunciar o anoitecer até seu último raio.
Não apresse a sua alegria, ela tem seu tempo para aprender com a sua tristeza.
Não apresse seu silêncio, ele tem seu tempo de paz após o barulho cessar.
Não apresse seu amor, ele tem seu tempo de semear mesmo nos solos mais áridos do seu coração.
Não apresse sua raiva, ela tem seu tempo para abrir-se nas águas mansas da sua consciência.
Não apresse o outro, pois ele tem seu tempo para florescer.
Não apresse a si mesmo, pois você precisa de tempo para sentir a sua própria evolução.




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dieta da alegria

Não se esconda. A vida está aí para todos em igualdade de condições, sem distinção de qualquer espécie: seja de raça, cor, sexo, religião, opinião política ou de outra natureza.
Todos os homens nascem livres e iguais.
E isso vale para você que está lendo isso neste momento!
Portanto, não conspire contra você. Seja seu maior e mais forte aliado.
Não guarde mágoas. Guarde lembranças.
Não chore lembranças. Recorde alegria.
Não viva do passado. Aproveite o presente.
Não fuja do agora. Prepare o amanhã.
Você pode e deve escolher o roteiro da sua vida.
Apague o que já passou e não retorna mais.
Não perca tempo com águas que já passaram...
elas não movem moinho!
Refaça seu acervo de lembranças:
As más relegue ao esquecimento.
Às boas dê ainda mais brilho.
Faça a dieta da alegria:
Um sorriso a cada manhã;
Um agradecimento ao final do dia.




quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PÓ DE PIRLIMPIMPIM

Com todas as coisas bárbaras e chocantes que vêm acontecendo nos últimos tempos, de repente acordou-me a necessidade imperiosa de lembrar-me do uso de pó de pirlimpimpim para bem tocar os meus dias.

Vocês se lembram do que é? Todo mundo que nos idos da infância teve o privilégio de crescer embalado pelos contos de fadas de Walt Disney e de Monteiro Lobato conhece o pó. A Fada Sininho, do clássico da literatura infantil Peter Pan de Walt Disney, e a espevitada Emília das obras do nosso querido Monteiro Lobato, faziam menção a ele.

É um pó mágico que faz voar. Joga-se um pouco de pó de Pirlimpimpim e pronto - viajamos para qualquer canto do mundo ou fora do mundo. Só que a Fada Sininho, por exemplo, nos ensina que o tal pó só funciona se tivermos pensamentos felizes!

Sim. Pensamentos felizes! Lembro de uma história da fada Sininho, em quadrinhos, na qual uma bruxa malvada e nariguda, querendo dar uma de esperta, rouba o pó. Só que ter pensamentos felizes não é certamente especialidade de bruxa e ela desconhecia este requisito imperativo para fazer o pó funcionar. E foi assim que se estrepou! Porque não podia, obviamente, ter pensamentos felizes, e não fosse Sininho ensinar-lhe, às pressas, algum no desfecho da história a bruxa se veria em maus lençóis, num instante qualquer em que se despencava das alturas, prestes a se esborrachar lá embaixo!

É de suma importância que se reaprenda o uso do pó de pirlimpimpim nos dias de hoje; mas sem o pó agora que os personagens do reino das fadas na certa se distanciaram dos nossos tempos, possivelmente horrorizados com o que anda sendo feito com os seus companheiros humanos: as crianças! É preciso que se saiba que o pó era mero pretexto: uma ferramenta indutora do efeito que, na verdade, reside é no pensamento feliz!

O que nos faz levitar do chão por vezes amargo das realidades deste mundo é o pensamento feliz ou, por outra, o nos arrancarmos dos pensamentos negativos, da negatividade inerente a fatos ásperos, tétricos, pesados, da dura realidade mundial dos nossos tempos. É, como já referiu Madre Teresa de Calcutá, focar a paz antes de qualquer coisa, se desejamos combater a guerra e a violência, e não combatê-las com mais violência, pois daí estaremos reforçando, dando ainda maior ênfase e relevância àquilo mesmo que queremos destruir! Estaremos engrossando o caldo que queremos diluir. Ou, por outra - e recordando o ensinamento importante revelado no documentário O Segredo - o Universo há de dizer um sonoro SIM! a tudo aquilo que focamos, seja de bom ou de ruim!

Se uma desgraça acontece e ficamos diariamente focando a negatividade, os detalhes, e todos os eventos relacionados à desgraça, falando e maldizendo, é mesmo isto que o Universo nos devolverá, insistente, obedecendo à mera semelhança de freqüências emitidas pelo nosso íntimo. Que desgraça! E o Universo confirma: É! Que desgraça! E o processo entra num círculo vicioso, sofrido, sem fim!

Mas, se perante a ocorrência infeliz, de maior ou de menor magnitude, nos esforçarmos para reagir a ela focalizando a positividade no nosso íntimo, as possíveis soluções, a nossa capacidade de superação, nos imunizando o mais possível dos pensamentos de ódio, de amargura, ou de revide, então, saimos da faixa vibratória pesada. Naturalmente, teremos o espírito mais claro, desanuviado, leve e nos sintonizaremos com as energias de renovação interior, de ação correta e de transcendência das dificuldades. Não ficaremos "chumbados" na dimensão pesada do sofrimento renitente; decolamos através da utilização consciente do nosso potencial de auto-higienização mental e espiritual.

Não queremos dizer com isso que devemos agir e reagir com "sangue de barata" perante as dificuldades, desafios e golpes ríspidos desfechados pelo aprendizado da vida. Queremos significar, apenas, que possuimos os recursos corretos para voarmos para onde quisermos, em cada situação, a nosso favor e no do nosso próximo, favorecendo a nossa saúde física e espiritual e, para nosso próprio proveito, na direção da cura e de dias mais felizes!

Eis o uso do pó de pirlimpimpim - nem sempre fácil, é sabido - mas dependente, apenas, da nossa força de vontade e capacidade de conscientização: então, na hora da discussão doméstica barulhenta e inútil, por conta de trivialidades - pó de pirlimpimpim! Silêncio! Pausa! Interiorização! Controle do impulso para falar atabalhoadamente; do tom da voz! Na hora da tragédia... pó de pirlimpimpim: é justo o sofrimento, são justas as lágrimas... mas, passado o primeiro impacto... silêncio, reflexão... O que nos auxiliará a superar a ocorrência, oriunda de fatalismo ou da cegueira da ignorância alheia? Revide?! Ódio?! O nos abandonarmos à depressão?! Mas isto não solucionaria nada e nos aprisionaria cada vez mais, estanques no próprio tormento do acontecido, que devemos entregar à passagem sábia do tempo, situando-o na malhas do esquecimento daquele passado que já não é mais, que já não nos serve e que não cobra mais utilidade, nem em ações, nem em pensamentos!

Mergulho profundo na paz e na luz interior! No silêncio revelador de todos os segredos e de todas as verdades, sobretudo na serenidade de uma consciência tranqüila!

O Universo funciona dentro de um equilíbrio perfeito e, de todos os acontecimentos, extraimos utilidade e crescimento íntimo! Que não sejamos os responsáveis pela disseminação de mais sofrimento, de mais desassossego, de maior tumulto e infelicidade no mundo!

Lutemos pela paz semeando a paz, através de atitudes, de pensamentos e de iniciativas; não por intermédio do revide cego do olho por olho, na seqüência de acontecimentos pertencentes ao nosso pequeno mundo diário... Os relativos ao "grande mundo", entreguemos aos responsáveis pelas grandes coisas, pelas grandes decisões, rogando ao Criador que sejam abertos à Sua divina Inspiração...

É o modo de agir das Leis da Vida. Lembremos que para cada dia de atribulações contamos com uma nova alvorada para a necessária reformulação de propósitos e de atitudes que devem objetivar sempre melhoria e felicidade e, não, o uso sombrio de fórmulas falidas!

É através do ir e vir das ondas que as areias do mar são, diariamente, renovadas...

Então, usemos, a cada lance da vida, o mágico pó de pirlimpimpim para a revoada rumo a novos e mais luminosos horizontes, rompendo com as amarras tristes da negatividade que, por nossa própria fraqueza e descuido, nos chumba ao chão ilusório das sombras; pois não é este o nosso último destino, situado na Luz que brota eterna e vívida da Existência e do nosso coração!

Christina Nunes