quarta-feira, 20 de abril de 2011

Feliz Páscoa

Páscoa…

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje…
somos melhores do que fomos ontem.

Desejo a todos uma Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Crônica de Mário Prata

SAUDADE é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

LEMBRANÇA é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
ANGÚSTIA é um nó muito bem apertado bem no meio do sossego.
PREOCUPAÇÃO é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu, sair do seu pensamento.
INDECISÃO é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
CERTEZA é quando a idéia cansa de procurar e para.
INTUIÇÃO é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
PRESSENTIMENTO é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser nem exista.
VERGONHA é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.
ANSIEDADE é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
INTERESSE é um ponto de exclamação ou interrogação no final do sentimento.
SENTIMENTO é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
RAIVA é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
TRISTEZA é uma mão gigante que aperta seu coração.
FELICIDADE é um agora que não tem pressa nenhuma.
AMIZADE é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
CULPA é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente, não podia.
LUCIDEZ é um acesso de loucura ao contrário.
RAZÃO é quando o cuidado aproveita que a emoção esta dormindo e assume o mandato.
VONTADE é um desejo que cisma que você é a casa dele.
PAIXÃO é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra.
AMOR é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Classifique seus amigos cibernéticos

Podemos classificar nossos amigos
cibernéticos de diversas maneiras.

On-Line: Mal mandamos um
e-mail e a resposta já
está de volta.

Off-Line: Depois de um ano e
oito meses a resposta vem...
E sem referência...

Velox: Aquele que pensa que
todo mundo tem banda larga.
Só manda e-mails enormes,
com animações em flash,
vídeos, mp3, mpeg, etc...
AssHole: Só manda baixaria,
incluindo animais e bizarro.
Quase lhe mata de vergonha
quando você abre o e-mail
dele perto de alguém.

Vale a pena ver de novo:
Aquele que manda aqueles
e-mails que circulam na
internet há muito mais de
cinqüenta anos como se
fosse a primeira vez.
Depois de seis meses,
manda de novo.

Fox Mulder: Acredita em
todas teorias conspiratórias
e reenvia pra todo mundo.
Ainda faz o comentário
pra todos lerem com
atenção.

Madre Tereza: Sempre envia
e-mails de pessoas com doenças,
crianças desaparecidas, creches
necessitadas, etc.

Marcos Mion: Manda sempre
os piores e-mails do mundo.

Lair Ribeiro: Manda um monte
de PPS cheios daqueles anjinhos
com mensagens de auto-ajuda
e incentivo.

Paulo Coelho: Vive mandado
correntes, mensagens
esotéricas, numerologias, etc.

Nem Aí: Você manda dez e-mails
e ele não te retribui nem
com meio.

Cascão: Encaminha sempre
e-mail só clicando "encaminhar"
e "enviar". O e-mail chega
cheio de lixo.

Bin Laden: Só manda e-mail
bomba: ou tem vírus ou não abre.

Fafá de Belém: Quando tem que
expressar alegria sempre
responde "kakakakakakaka".

Gaúcho Alegre: Pra dizer que
está rindo, escreve (rs).

Telegrama: Nao usa acento
nem pontuacao, so codigo

Morse: Aq q so sb esc em cod.

Mobral: Prissiza voutar pra
aufabetisassão.

Romário: Aquele que tem
mais amigos que o baixinho.
Manda um e-mail de duas
linhas numa lista de duas
páginas de amigos.

Maguila: Aquele que no final
do e-mail manda um abraço
pra um por um individualmente.

Chat-o: Aqueles que fazem um
diálogo por e-mail como se
estivessem numa sala de chat,
respondendo pra todo mundo
que estava no endereço
do e-mail original.

FHC: Aquele que só responde:
"não te respondi porque
estava viajando."

Lá Vem Ele: Aquele que lembra
de mandar e-mail só para
pedir alguma coisa.

Big Brother: Aquele que
quer que você saiba tim-tim
por tim-tim tudo que
acontece na vida dele.

Metrô das 18hs: Aquele que
os e-mails que você manda
pra ele vivem voltando
porque a caixa postal
dele tá sempre lotada.

Fanático: Manda e-mail só
sobre um único assunto.

Sem Noção: Manda no mínimo
118 e-mails por dia. Pensa que
você tem todo tempo do
mundo para lê-los.

Fala Sério: Obriga-lhe a mandar
um e-mail perguntando se o
que ele disse é verdade
ou brincadeira.

Visual: Manda sempre imagens
e não escreve nada.

Ana Paula Arósio: Ao invés
de te mandar resposta
via e-mail, telefona.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vocabulário feminino

Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.


Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.

Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango ou suco e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.

Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado,na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça.

E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.

O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas.

E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quando faz frio no coração

Todo nosso eu é construído do emocional. E a soma dos acontecimentos, o tamanho deles, a forma ou o momento em que chegam criam barreiras entre nós e os outros, às vezes nós e o mundo.


Quando faz frio no coração, nós nos afastamos de tudo aquilo que poderá tocá-lo. Criamos um muro invisível para protegê-lo e proteger-nos, duvidamos das pessoas, da sinceridade delas, das suas boas intenções.

Esses invernos rigorosos da vida fazem com que nos sintamos mais sós, nos esquecemos de olhar um pouco para fora e olhamos muito para dentro. E quando mais pensamos nas nossas tristezas, mais tristes nos sentimos, o que cria esse círculo vicioso do qual é difícil se livrar.

E quando esses períodos de festas se aproximam em que todos falam tanto de amor, solidariedade, perdão e compreensão, o que possuem o coração apertado o sentem mais pequenininho ainda.

Uma maneira de reverter essa situação, é oferecer o que precisamos. Mudando nossa mentalidade, mudamos o mundo. Para abrir o coração das pessoas, precisamos abrir o nosso.

São nossas mãos que devem derrubar as primeiras barreiras que nos separam das pessoas e da vida. É a luz que possuímos que deve ser a primeira a nos aquecer, a iluminar nossos passos, ninguém pode ver por nós, caminhar por nós e menos ainda sentir por nós.

Quando fazemos pelos outros, estamos concentrando nossas energias em algo externo a nós e quando pensamos menos na carga que carregamos, ela parece mais leve, mais suportável.

Quando faz frio no nosso coração, devemos agasalhá-lo para que ele passe melhor pelo inverno, que passará, como passam todas as outras estações.

Aquele que aprende a plantar uma flor, planta muito mais que uma flor, ele faz nascer a esperança no mundo.

Letícia Thompson