sexta-feira, 28 de maio de 2010

Coisas que a vida ensina depois dos 40

Devo já ter postado este texto, mas acho que vale a pena reler....
Artur da Távola
Amor não se implora, não se pede, não se espera...
Amor se vive, ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil.
Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo.
Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

AFINAL: O QUE É A TAL FELICIDADE???

"As pessoas não sabem ser felizes, mas fingem bem."
A frase não é minha, mas gostaria que fosse. Faz todo sentido.

Acredito que felicidade seja a capacidade de sentir uma profunda, sincera e diária gratidão por aquilo que possuímos e que nos traga, além de paz de espírito, motivação para buscar o que não temos. Acordar com alegria e disposição todos os dias, ou a grande maioria deles.

Algumas pessoas não são felizes porque fazem justamente o inverso. Em vez de dormirem verdadeiramente gratas pelo que têm, deitam e acordam (às vezes nem dormem) canalizando todas as energias e pensamentos em função daquilo que falta: o carro bacana, a casa na praia, o lifestyle do amigo, o corpo da vizinha, a mulher do vizinho.

São infelizes porque abdicam da própria intuição ou vocação para encaixarem-se em modelos de realização socialmente aceitos, desenhados a partir da tríade sagrada urbana: dinheiro, estética e reconhecimento - o tal do sucesso. Se possível, em excesso. Muita farra, muita beleza, muitas posses. A moderação e o equilíbrio estão fora de moda, tornaram-se sinônimos de chatice e mediocridade. Todavia, a saga cotidiana pelo “muito” (uma pegadinha sem fim, pois alguém sempre tem mais) faz crescer o vazio interior, aquela angustiante sensação de que algo está errado, está faltando alguma coisa “mas eu não sei bem o que é”. Nada mais óbvio: quem foca no externo deixa de alimentar a alma. E quando este doloroso vácuo é percebido, lança-se mão da receita mais prática: fingir felicidade vivendo a euforia. E euforia não resolve, só disfarça.

Viver na balada não cura a tristeza pelo fim do relacionamento. O sexo selvagem com a estranha gostosa não supre a carência afetiva, o sapato caro não sara a dor de cotovelo, o carro novo não compensa a falta de tempo para os filhos (pelo menos na opinião deles) e a lipoaspiração só engana a autoestima por um curto período. Logo depois já dá vontade de fazer outra.

A euforia não preenche ninguém. É apenas complemento, um brinde à felicidade e deve ser consequência de decisões seguras, ponderadas e não inventada para tapar buracos emocionais. Ela é saudável quando é dispensável. Caso contrário, funciona como uma droga, que distorce a realidade por breves momentos, perde o efeito e nos obriga a tomar mais doses, causando dependência.

O êxtase dos prazeres superficiais como válvula de escape é um vício que, como todos os outros, um dia cobra seu preço, em forma de solidão, falência ou depressão.

O ano novo está aí. Entre promessas, resoluções (que muitas vezes duram até o Carnaval) e pedidos, o principal objetivo é a felicidade. Alguns alcançarão a meta e, não importa quantos desafios ou perdas no caminho, terminarão o ano exatamente como começaram: gratos e satisfeitos.

Outros terão novamente a oportunidade de retomar a luta por sonhos já abandonados, de repensar a postura ante as exageradas cobranças de realização social e dispensar a superficialidade da euforia como fuga das dúvidas e angústias mal resolvidas.
2010 é mais uma chance para aprender a ser feliz de verdade...."

terça-feira, 25 de maio de 2010

OLHE PARA TRÁS!
Veja os obstáculos que você já superou.
Veja quanto você já aprendeu nesta vida e o quanto você já cresceu.
OLHE PARA FRENTE !
Não fique parado, levante-se quando tropeçar e cair.
Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza.
OLHE PARA DENTRO!
Conheça seu coração e analise seus projetos; mantenha puro seus sentimentos.
Não deixe que o orgulho, a vaidade, e a inveja dominem seus pensamentos e seu coração.
OLHE PARA O LADO!
Socorra quem precisa de você.
Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.
OLHE PARA BAIXO!
Não pise em ninguém... Perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las.
OLHE PARA CIMA!
Existe Deus, que te ama muito e tem todas as coisas sob seu controle.
OLHE PARA VOCÊ!
Perceba a profundidade, a riqueza e o poder da misericórdia divina.
Sinta esse amor que existe em você, e que em todos os dias da sua vida se manifesta na forma do Amor,
Paz, Felicidade, Bondade, Justiça, Generosidade, Poder, Sabedoria, Perfeição e Saúde em abundância Infinita.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pode compartilhar

QUANDO ACONTECE uma coisa bem boa, qual é meu primeiro impulso? Contar para alguém; aliás, contar para vários alguéns, contar para o mundo. Eu pego o telefone e vou ligando, pela ordem de amizade, só que nem sempre o universo conspira a meu favor.

Outro dia, às 2h da tarde, tive uma boa notícia e corri para o telefone. Na primeira chamada, atendeu a secretária eletrônica, mas nem deixei recado. Na segunda, o celular estava fora de área, na terceira, ouvi um "não está dando para falar agora, te ligo mais tarde"; a partir daí, nem lembro mais. Só poderia contar minha alegria a alguém muito íntimo, e tive aí o primeiro susto: quantos amigos íntimos eu tenho? Poucos, muito menos do que eu imaginava.

Será que Roberto Carlos conseguiu ter 1 milhão de amigos? Se eu tenho tão poucos, a culpa deve ser minha, claro, que não procuro ninguém, e quando me convidam para alguma coisa, com raras exceções, arranjo uma desculpa e digo que não posso ir. Aí fico pensando: preciso mudar. Vou começar abrindo minha agenda e ligando para pessoas que não vejo há séculos para dar um alô, dizer que estou com saudades, perguntar pela vida e terminar a conversa com o inevitável "vamos combinar de almoçar, te ligo". E aí, vou ligar? Já sei que não, e se a pessoa me ligar, talvez diga que estou cheia de trabalho, na segunda-feira vou viajar, que telefono quando voltar. Difícil ser difícil, e difícil deixar de ser.

Com tudo isso até me esqueci do principal: continuei sem ter ninguém com quem compartilhar minha alegria. E é curioso: se minha alegria era tão grande, por que ela não me bastava, por que a necessidade de contar para o mundo? Será que não posso ser feliz sozinha? Por que será que quando se trata de boas coisas preciso que o universo saiba, e quando estou triste prefiro ficar muda, sozinha? Fiquei pensando em tudo isso, mas continuei sem ter com quem falar sobre minha alegria, que àquelas alturas nem era mais tão grande assim.

O dia foi passando e eu esperando que meus poucos amigos íntimos chegassem em casa para poder contar. Às 7h recomecei a telefonar, e mesmo sem todo aquele entusiasmo, fui logo contando o "acontecido".

A reação foi morna. "Ah, mas que ótimo, parabéns, você deve estar feliz". Mais uma ou duas frases sobre o assunto, e a conversa passou a ser a de sempre: a violência do Rio, o quanto vão roubar com as obras da Olimpíada, a próxima eleição, a dieta que não se consegue fazer, a ginástica que vai mal, e daí a pouco a conversa acabou, com um "vamos ver se a gente almoça no fim de semana", e ponto.

Um pouco mais, um pouco menos, foi igual com todos os meus poucos amigos íntimos, e minha alegria, que tinha sido tão grande, murchou. Eu é que sou louca, pensei, afinal não havia motivo para tanta euforia.

Ou será que havia? E lembrei de meu pai e de minha mãe; os pais são as únicas pessoas que têm todo o tempo do mundo para nos ouvir e são solidárias não só nas nossas tristezas como também nas nossas felicidades.

Estou sendo injusta, nossos analistas também nos ouvem; mas às vezes a gente precisa mais do que de quem nos ouça. Precisa que nos ouçam com afeto.

Danuza Leão

Se a alegria era tão grande, por que ela não me bastava, por que precisava contar?
Não posso ser feliz sozinha?



quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sorria

Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos.
Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.
Aceite a vida, as pessoas.
Entenda os que pensam diferentemente de você. Não os reprove.
Olhe à sua volta.
Você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Não corra...
Para que tanta pressa?
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que você gosta.
Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante. Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Chá-de-sumiço


“Toda mulher, após trinta dias de felicidade sente fome e sede de desgraça. Só não irá embora se não tiver condução.” (Antônio Maria)
A frase aí acima, de autoria do meu cronista predileto, não cai aqui de pára-quedas ou epígrafe gratuita de citador profissa. Ela explica muita coisa. Repare:
Nas metrópoles gigantescas como SP, BH, Rio, Salvador, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e outros tantos formigueiros, haja encontros e desencontros. Alguns não tão graves, acontecem; outros, infinitamente dolorosos, nos perturbam os sentidos, fazem a gente maldizer os céus, os astros, o destino, a camada de ozônio.
Fica tudo na base do “a gente se vê”… E adeus! Não que fosse acontecer um casamento ou algo do gênero a partir daquele esbarrão gostoso – nada disso, mas foram momentos bonitos, fortes, que se acabam ali mesmo, na poeira da estrada, numa tarde fria, em um café da manhã, numa simples despedida.
“A gente se vê.” Pronto, eis a senha para o terror, o “never more”, o nunca mais do corvo do Edgar A. Poe no pé do ouvido.
A gente se vê. Corta para uma multidão no viaduto do Chá, São Paulo.
A gente se vê. Corta para uma saída de estádio, um Mineirão, um Castelão, um mundão do Arruda lotado em dia de decisão do campeonato.
A gente se vê. Corta para “Onde Está Wally”.
Nada mais detestável de ouvir do que essa maldita frase. Logo depois, a porta bate e nem por milagre se abrirá para a dita figura novamente.
Jovens mancebos, evitem essa sentença mais sem graça. Raparigas em flor, esqueçam, esqueçam…
Melhor dizer logo que vai comprar cigarro, o velho king size com filtro do abandono. Melhor dizer que vai pra nunca mais. Melhor o silêncio, o telefone na caixa postal, o telefone desligado, o desprezo propriamente dito, o desprezo on the rocks.
A gente se vê uma ova. Seja homem, seja mulher de verdade, troque de palavras, use o código do bom-tom e da decência. A gente se vê é a mãe, a vovozinha, ora, ora.
Como canta o Rei Roberto, use a inteligência uma vez só, quantos idiotas vivem só…
Esse “a gente se vê” deveria ser proibido por lei. Constar nos artigos constitucionais, ser crime inafiançável no Código Penal.
A gente se vê é pior do que “a gente se esbarra por ai”. Pior do que deixar ao acaso, que jamais abolirá a saudade, que vira uma questão de azar e sorte.
Melhor dizer logo de uma vez: “Foi bom, meu bem, mas não te quero mais”. YO NO TE QUIERO MÁS, como na camiseta mexicana que ganhei da Rita Wainer, uma ex que me aturou lindamente. Dizer foi bom meu bem e pronto, ficamos por aqui, assim é a vida, sempre mais para curta do que longa-metragem.
A gente se vê é a bobeira-mor dos tempos do amor líquido e do sexo sem compromisso. A gente se vê, tô fora.
Seja homem, seja mulher, diga na lata.
Não engane a moça, que a moça é fino trato, que não merece desdém ou o quém quém do pato da Bossa Nova.
A fila anda, jogue limpo, sem essa de beque da roça para cima do futebol-arte da jovem.
A gente se vê. Corta para uma multidão no Morumbi, em busca do tetra da Libertadores.
A gente se vê. Corta para clássico no Maracanã.
A gente se vê. Corta para a São João com a Ipiranga.
A gente se vê. Corta para um engarrafamento gigante na marginal do Tietê.
A gente se vê. Corta para a Praça Castro, Alves no encontro de trios elétricos.
A gente se vê. Corta para o carnaval do Galo da Madrugada.
A gente se vê. Então aproveita e vai ver se eu estou na esquina!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

MÃE É MÃE: mentira


Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães,ok? Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar. Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e avó!
Vamos lá:
MÃE É MÃE: mentira !!!
Mãe foi mãe, mas já faz um tempão! Agora mãe é um monte de coisas: é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista. Também é cozinheira e lavadeira. Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai. Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock e pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó: moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora. Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.

MÃE É UMA SÓ: mentira !!! Sabe por quê? Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães. Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.

Ser mãe é padecer no paraíso: mentira!
Que paraíso, cara-pálida? Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.
Cara, estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem. Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo? Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima idéia de onde fica. Aí a barra é pesada, pode crer...

Maternidade é a missão de toda mulher: mentira !!!
Maternidade não é serviço militar obrigatório, caraca! Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.
Mamãe, eu quero: verdade!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua.

Martha Medeiros

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mudança

Mudar é um ato de coragem.
É a aceitação plena e consciente do desafio.
É trabalho árduo para hoje,
É trabalho árduo para agora
E os frutos só virão amanhã, quem sabe, tão distante.
Mas quando temos certeza de estarmos no rumo certo, a caminhada é tranquila.
E quando temos fé e firmeza de propósitos,
É fácil suportar as dificuldades do dia-a-dia.
A caminhada é longa.
Muitos ficarão à margem.
Outros vão retirar-se da estrada.
É assim mesmo.
Contudo, os que ficarem, chegarão.
Olhe bem ao seu lado.
Estão com você seus colegas de trabalho.
Eles exercem o mesmo papel que você, dentro da organização.
Eles também têm problemas e dificuldades e, como você, têm muitas dúvidas sobre mudanças.
Você poderá mostrar-lhes como você sente e pensa a respeito das mudanças na organização e nas pessoas.
Não feche a janela em que você está debruçado.
Convide seu colega para estar a seu lado, para que vocês possam ver a mudança do mesmo ponto, para que possam ter a mesma perspectiva

terça-feira, 11 de maio de 2010

Virtudes e Defeitos

É notável como conseguimos ver, todos os dias, a todos os instantes, os defeitos alheios.
Dificilmente encontraremos alguém que não se mostre propenso a apontar erros e absurdos dos outros.
Muitos casamentos acabam porque marido e mulher passam a ver tanto os defeitos um do outro, que se esquecem que se uniram porque acreditavam se amar.
Amigos de infância, certo dia, se surpreendem a descobrir falhas de caráter um no outro. Desencantados se afastam, perdendo o tesouro precioso da amizade.
Colegas de trabalho culpam o outro por falhas que, em verdade, em muitos casos, é da equipe como um todo.
Foi observando esse quadro que alguém escreveu que os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, estão colocadas as qualidades positivas, as virtudes de cada um. Na sacola de trás são guardados todos os defeitos, as paixões, as más qualidades do Espírito.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos de forma impiedosa, nas costas do companheiro que está à frente, todos os defeitos que ele possui.
Assim nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.
A imagem é significativa e nos remete à reflexão. Talvez seja muito importante que saiamos da fila indiana e passemos a andar ao lado do outro.
E, no relacionamento familiar, profissional, social em geral, que nos coloquemos de frente um para o outro. Aí veremos as virtudes nossas, que devem ser trabalhadas, para crescerem mais e também as virtudes do outro.
Com certeza nos surpreenderemos com as descobertas que faremos.
Haveremos de encontrar colegas de trabalho que supúnhamos orgulhosos, como profissionais conscientes, dispostos a estender as mãos e laborar em equipe.
Irmãos que acreditávamos extremamente egoístas, com capacidade de ceder o que possuam, a bem dos demais membros da família.
Pais e mães que eram tidos como distantes, em verdade estarem ávidos por um diálogo aberto e amigo.
Esposos e esposas que cultivavam amarguras, encontrarem um novo motivo para estarem juntos, redescobrindo os encantos dos dias primeiros do namoro.

* * *

A crítica só é válida quando serve para demonstrar erros graves que possam causar prejuízo para os outros ou quando sirva para auxiliar aquele a quem criticamos.
Portanto, resistir ao impulso de ressaltar as falhas dos outros, exercitando-nos em perceber o que eles tenham de positivo, é a meta que devemos alcançar.
Não esqueçamos de que se desejamos que o bem cresça e apareça, devemos divulgá-lo sempre.
Falar bem é fazer o bem. Apontar o belo é auxiliar outros a verem a beleza.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pegue seu "SORRISO" e presenteie a quem nunca teve um.
Descubra uma "FONTE" e banhe quem vive na lama.
Use sua "VALENTIA" para dar força e ânimo a quem não sabe lutar.
Tenha "ESPERANÇA" e viva na luz.
Descubra o "AMOR" e passe a conhecer e a lutar nesse mundo.
Pegue um "RAIO DE SOL" e faça brilhar onde reina a escuridão.
Pegue uma "LÁGRIMA" e coloque-a no rosto de quem nunca chorou.
Descubra a "VIDA" e ensine-a a quem não sabe entendê-la.
Pegue sua "BONDADE" e dê-a a quem não sabe ser bom.
Muitas vezes este mundo nos quer ver derrotados, encolhidos, envoltos nos nossos problemas do dia a dia, e assim, leva-nos a crer que somos sós.
Os problemas, muitas vezes, nos vem como ladrões, levando de nós tudo aquilo que de bom Deus nos dá.

domingo, 9 de maio de 2010

Que mãe é essa?


Tem bicho mais estranho do que mãe? Mãe é alma contraditória. É alegria no choro. É carinho na raiva. É o sim no não.
Só mãe mesmo pra ser o oposto... E depois o contrário de novo.
Vai ver que é porque filho não vem com manual de instrução. e pra conduzir as crias no mundo, ela usa só de intuição, pra tentar fazer tudo direito.
Mas como pode ser assim, tão incoerente?
Ela diz: Filho, você não come nada... E logo se contradiz: Para de comer, que eu estou botando o jantar!
E aí ela lamenta: Ai, que eu não vejo a hora desse menino crescer! Mas logo se arrepende: Deixa que eu faço, você ainda é uma criança...
E quando ela manda: Tira essa roupa quente, menina! E logo em seguida: Veste o casaco, quer pegar um resfriado?
Esse menino dorme demais... Esse menino não descansa...
Essa menina vive na rua!... Filha, sai um pouquinho, vai pegar um sol...
Pois é, gente, que pessoa é essa que jura que nunca mais... E no momento seguinte promete que vai ser pra sempre?
Essa pessoa é assim mesmo: Igual e diferente de tudo o que a gente já viu. É a fortaleza que aguenta o tranco, só pra não ver o filho chorar. É o sorriso de orgulho escondido, só pra não se revelar.
Mãe dá uma canseira na gente. E às vezes tira do sério...
Até que um dia a gente se depara com uma ausência insuportável: É a mãe que vai embora, deixando um vazio enorme, escuro, silencioso. E aí descobre que, mesmo errando, ela sabia de tudo, desde o início. E fez de tudo pra acertar. Porque criar filho não tem regra - é doação e amor simplesmente.
Então, se você tiver privilégio de abraçar sua mãe nesse segundo domingo de maio, agradeça, porque o presente é seu. E esteja certo: Mesmo sem manual de instrução, ela continua aí, atrapalhada, contraditória... Mas com o olhar atento, querendo entender como você funciona. E fazendo de tudo pra você não falhar.

Feliz dia das mães!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

VAMOS SUBIR O MORRO

- Não consigo subir nesse morro - disse o menininho.
- É impossível.
O que vai me acontecer?
Vou passar a vida inteira aqui no pé do morro. É terrível demais!
- Que pena! - disse a irmã.
- Mas olhe maninho! Descobri uma brincadeira ótima!
Dê um passo e veja se consegue deixar uma pegada bem nítida na terra.
Olhe só para a minha! Agora, veja se você consegue fazer uma tão boa assim!
O menininho deu um passo:
- A minha está igual!
- Você acha? - disse a irmã.
- Olhe a minha, de novo, aqui! Eu faço mais forte que você, porque sou mais pesada e por isso a pegada fica mais funda. Tente de novo.
- Agora a minha está tão funda quanto a sua! - gritou o menininho.
- Olhe! Esta, esta e esta, estão mais fundas!
- É, está muito bom mesmo - disse a irmã - mas agora é minha vez, deixe tentar de novo e vamos ver!
Eles continuaram, passo a passo, comparando as pegadas e rindo da nuvem de poeira cinzenta que lhes subia por entre os dedos descalços.
- Ei, - disse o menininho: - nós estamos no alto do morro!
- Nossa! - disse a irmã.
- Estamos mesmo...!
Vamos continuar ajudando a subir o morro.
Passo a passo não importa o tamanho do pé, o que importa é o coração, dia-a-dia subimos o morro.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sentir primeiro, pensar depois!
Perdoar primeiro, julgar depois!
Amar primeiro, educar depois!
Esquecer primeiro, aprender depois!
Libertar primeiro, ensinar depois!
Alimentar primeiro, cantar depois!
Possuir primeiro, contemplar depois!
Agir primeiro, julgar depois!
Navegar primeiro, aportar depois!
Viver primeiro, morrer depois!
Mário Quitana